Sabe-se que uma imagem vale mais que mil palavras. Já diziam os latinos: verba volant, sed exempla manent (as palavras passam, mas os exemplos permanecem). Não é à toa que a igreja nos propõe a imagem dos santos: são seus rostos que falam; suas vidas nos ensinam, mais que mil discursos, o que é ser cristão de verdade. Não é mera casualidade que haja tanta confusão, tanta celeuma em relação ao culto das imagens desses heróis na fé. Seu testemunho incomoda o inimigo de Deus. Desde o início do Cristianismo, a vida heróica desses nossos antepassados na fé e seu testemunho firme até a efusão do sangue no martírio, foram sementes de novos cristãos: quanto mais eles eram perseguidos e levados à morte, mais pessoas se convertiam a Cristo, as atas dos mártires dão testemunho disso.
No evangelho de hoje, Jesus serve-se de uma bela imagem. Ele que, com sua encarnação, assumindo a condição humana, fazendo-se um de nós, tornou-se na palavra de São Paulo, a imagem visível do Deus invisível, usa a imagem da videira e dos ramos para visualizar a relação que existe entre Ele, Cristo, e seus seguidores, os cristãos. Na alegoria da videira encontramos a bela imagem da Igreja fundada por Jesus há dois mil anos: é d'Ele que recebemos a seiva vital, sem Ele nada podemos fazer. Há que permanecer n'Ele. Este verbo, no original grego, em São João indica a resposta do homem à iniciativa de Deus.
As Jornadas Mundiais da Juventude são uma imagem comovente da fé. O santo Padre não se esqueceria jamais daquelas imagens: a multidão de jovens, caminhando pelas ruas de Roma, levando a Cruz que ele lhes confiara; as luzes das velas que iluminavam não somente o rosto, mas faziam resplandecer a alma daquela nova geração sedenta de sentido da vida. O pedido do Papa não ficaria sem resposta: quando a Onu proclama a Ano da Juventude, ele os convoca a Roma; desta vez reservando-lhes uma surpresa. Um grande presente: a Jornada Mundial da Juventude!
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