A marca registrada das Jornadas Mundiais da Juventude é a experiência da ação do Espírito Santo, cuja festa hoje celebramos. No relato de Lucas, vemos como uma profusão de povos, etnias e línguas diversas se uniram naquela manhã ao redor dos Apóstolos que, sob a efusão do Espírito, escancararam as portas do Cenáculo. Antes estavam trancados temendo perseguições; e agora, destemidos, proclamavam Jesus como o Salvador e Senhor.
Ao longo destes anos e participando de tantas Jornadas, sempre me surpreendo com a diversidade de costumes e culturas, sem falar no colorido das bandeiras de países e cidades do mundo que se congregam e encontram para celebrar a mesma fé comum.
Imagens como as que presenciei nas ruas de Toronto, quando em meio a uma multidão de rapazes e moças, jovens da Líbia dançavam e cantavam suas músicas com os nossos jovens cariocas, que lhes ensinavam a alegria de nossos ritmos. Como esquecer a alegria de de jovens africanos,abraçados aos franceses, expressando em língua inglesa o sentimento que transbordava de seus corações, no Trocadero em Paris: Oh Happy Day?...
Inesquecível a experiência num trem em Colônia, na Alemanha: um vagão cheio de esquimós trocando lembraças e cantando juntos com jovens latino-americanos as mesmas músicas em línguas diferentes: inglês, espanhol e português, ao mesmo tempo!
Em Denver, Colorado, Estados Unidos, via-se um grupo de jovens pouco convencionais com cabelos coloridos de verde e vermelho e outras cores e roupas que fazia pensar que possivelmente não foram para a Jornada... Mas qual a surpresa ao ouvirmos cantarem em uníssono: John Paul Two, we love you!
As Jornadas Mundiais da Juventude são isso: uma experiência de Pentescostes. Nelas podemos ver aquilo que a expressão CATÓLICA significa há dois mil anos: Universal.
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