domingo, 4 de março de 2012

A PAZ QUE CRISTO DÁ

Creio que as nações mais perversas da terra, os governos mais iníquos e os grupos dominantes mais ateus são aqueles que não amam a paz, mas continuam fabricando, usando e vendendo armas de guerra...
Existe profunda conexão entre ateísmo e guerra; entre desprezo por Deus e desprezo pela paz, entre fabricação de canhões e assassínio em massa; entre comércio de armas e ódio pela vida; entre o uso da bomba atômica e recusa de Cristo... Contudo, existe também uma aspiração generalizada à paz. Nada de ruídos de batalhas e nada de botas militares. Todos desejamos o silêncio das armas e todos invocamos o advento da paz plena e definitiva.
É que a paz tão invocada, nem todos estamos dispostos a construí- Ia e a defendê-la; nem todos desejamos abraçar a lei do perdão; nem todos temos a coragem de reconhecer em cada ser humano um irmão; nem todos nos propomos a acolher, adorar e amar o Deus da Paz...
Mas eis a diferença entre a paz do mundo e a Paz que Cristo traz: o mundo quer uma paz baseada no equilíbrio das forças e no medo das armas, Cristo quer uma paz baseada no amor universal. O mundo quer uma paz entre povos que permanecem inimigos; Cristo quer uma paz entre povos reconciliados e amigos. A paz que o mundo dá não passa de provisória e ilusória; a paz que Cristo dá permanece para sempre.
Também não se trata apenas de paz da consciência, da paz íntima ou da paz do além que Cristo nos traz, Trata-se da paz plana e completa.
Paz nas consciências, que vem do perdão de Deus e do perdão dado e recebido entre irmãos; e paz na terra, que vem da ausência de combates.
Paz nos corações, que vem da prática do amor fraterno;
e paz nas cidades e no campo, que vem da implantação da justiça social
Enfim, paz dentro de nós, que nasce de nossa fé em Deus; e paz fora de nós, que nasce com a morte do racismo, do ódio, do egoísmo...

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