O quarto domingo da Páscoa é tradicionalmente conhecido como o Domingo do Bom Pastor, em virtude do Evangelho proclamado neste dia nos três ciclos anuais da liturgia, tirados do capítulo 10 de São João. Por este motivo, celebra-se hoje o Dia Mundial de Oração pelas Vocações Sacerdotais e Religiosas. A imagem do pastor, tão distante da nossa socidade urbana, é símbolo do infinito amor de Deus pela humanidade, manifestado em Cristo Jesus.
O pastor arrisca a própria vida pelas ovelhas. O mercenário não se preocupa senão com a própria vida, seu sucesso, sua carreira. Se hoje Jesus propusesse de novo a mesma parábola, nos mostraria que o perigo ao rebanho viria não somente dos lobos mas dos falsos pastores, cuja preocupação seria o carreirismo, a posição, as honras, o prestígio e o dinheiro.
Os jovens provenientes de todas as partes do mundo que pediam ao Santo Padre, naquele inesquecível Domingo de Ramos de 1984, faltando uma semana para o encerramento do Ano Santo Extraordinário da Redenção, que a experiência de se encontrarem continuasse no futuro, eram filhos de uma geração marcada pela chamada revolução dos costumes de 1968. Seus pais, influenciados pelo "é proibido proibir" de movimentos que pregavam o chamado amor livre e a contestação a toda e qualquer instituição, de certo modo tentavam inventar outro estilo de relação familiar, privando-os de um direito inalienável: era de fato, uma geração sem pais. Na pessoa do Papa, de João Paulo II, descobriram a imagem do Bom Pastor, do Pai Comum. As Jornadas Mundiais da Juventude são uma resposta a uma juventude carente de paternidade, necessitada de verdadeiros pastores, sedenta de Deus.
domingo, 29 de abril de 2012
São Marcos
Para comemorar o dia de São Marcos, que foi agora no dia 25 postei essas breves informações sobre esse grande evangelista.Viva São Marcos!!!!!
São Marcos, Apóstolo de Cristo de origem pouco conhecida, autor do segundo dos evangelhos. Era judeu de origem e de uma família tão cristã que sempre acolheu aos primeiros cristãos em sua casa: "Ele se orientou e dirigiu-se para a casa de Maria, mãe de João, chamado Marcos; estava lá uma numerosa assembléia a orar" (Atos 12,12)
A principal fonte de informações sobre sua vida está no livro Atos dos Apóstolos. Filho de Maria de Jerusalém e primo de Barnabé, já se havia convertido ao cristianismo quando Paulo e Barnabé chegaram a Jerusalém (44) trazendo os auxílios da Igreja de Antioquia (At 11,30).
Acompanhou Barnabé e Paulo a Antióquia (12,25), na hoje Turquia, onde atuou como auxiliar de Paulo, mas voltou à Jerusalém quando chegaram a Perge, na Panfília. Depois ele e Barnabé teriam embarcado para à ilha de Chipre (13,4-5), na sua primeira viagem apostólica, porém o apóstolo não voltou a ser mencionado nos Atos.
De Chipre passou a evangelizar a Ásia Menor e, em decorrência de alguns conflitos, separou-se de Paulo e Barnabé em Perge (Panfília) e voltou para Jerusalém (13,13).
Voltou a Chipre (50) acompanhado apenas de Barnabé (15,39) e depois foi para Roma como colaborador de Paulo, prisioneiro naquela cidade (Cl 4,10; Fm 24). É possível que tenha deixado Roma antes da perseguição de Nero (64), pois depois (67) o apóstolo de Tarso, prisioneiro pela segunda vez, escrevia a Timóteo pedindo-lhe que levasse consigo, de Éfeso para Roma, o seu discípulo e colaborador, já que este lhe era muito útil em seu ministério (2Tm 4,11). Em Roma, também entrou em contato com Pedro, pois este, dirigindo-se aos fiéis do Ponto, da Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, saúda-as em nome do evangelista, a quem afetuosamente chama de filho (1Pd 5,13). Provavelmente escreveu em Roma o Evangelho (50-70) que traz o seu nome e que compila e reproduz a catequese de Pedro. Seu Evangelho destinou-se aos cristãos provenientes do paganismo e tem um estilo simples e vigoroso e com seus 661 versículos, é o Evangelho menos extenso. No século II, o bispo Pápias de Hierápolis, Anatólia, afirmou que ele teria sido intérprete de São Pedro. Embora sejam parcas as informações sobre o evangélico, é indiscutível sua importante participação nos primeiros tempos da igreja cristã. Na Itália seu nome está ligado à cidade de Veneza, para onde mercadores venezianos provenientes de Alexandria, transportaram o que diziam ser as suas relíquias (828). Seu símbolo como evangelista é o leão e a Igreja Católica festeja seu dia em 25 de abril, data em que o evangelista teria sido martirizado.
Enquanto alguns pesquisadores defendem que São Marcos morreu de causas naturais em Alexandria, no Egito, no ano de 68, outros afirmam que ele foi martirizado.
características:
*cristão em profunda comunhão com Deus e com os irmãos;
*missionário que anuncia e testemunha a boa nova de Jesus;
*articulador de novas comunidades e pastor dedicado ao Reino;
*escritor que procura transmitir ao mundo a vida, obra e ensinamento de Jesus, nosso Salvador, Mestre e Senhor.
fonte : http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_3428.html
São Marcos, Apóstolo de Cristo de origem pouco conhecida, autor do segundo dos evangelhos. Era judeu de origem e de uma família tão cristã que sempre acolheu aos primeiros cristãos em sua casa: "Ele se orientou e dirigiu-se para a casa de Maria, mãe de João, chamado Marcos; estava lá uma numerosa assembléia a orar" (Atos 12,12)
A principal fonte de informações sobre sua vida está no livro Atos dos Apóstolos. Filho de Maria de Jerusalém e primo de Barnabé, já se havia convertido ao cristianismo quando Paulo e Barnabé chegaram a Jerusalém (44) trazendo os auxílios da Igreja de Antioquia (At 11,30).
Acompanhou Barnabé e Paulo a Antióquia (12,25), na hoje Turquia, onde atuou como auxiliar de Paulo, mas voltou à Jerusalém quando chegaram a Perge, na Panfília. Depois ele e Barnabé teriam embarcado para à ilha de Chipre (13,4-5), na sua primeira viagem apostólica, porém o apóstolo não voltou a ser mencionado nos Atos.
De Chipre passou a evangelizar a Ásia Menor e, em decorrência de alguns conflitos, separou-se de Paulo e Barnabé em Perge (Panfília) e voltou para Jerusalém (13,13).
Voltou a Chipre (50) acompanhado apenas de Barnabé (15,39) e depois foi para Roma como colaborador de Paulo, prisioneiro naquela cidade (Cl 4,10; Fm 24). É possível que tenha deixado Roma antes da perseguição de Nero (64), pois depois (67) o apóstolo de Tarso, prisioneiro pela segunda vez, escrevia a Timóteo pedindo-lhe que levasse consigo, de Éfeso para Roma, o seu discípulo e colaborador, já que este lhe era muito útil em seu ministério (2Tm 4,11). Em Roma, também entrou em contato com Pedro, pois este, dirigindo-se aos fiéis do Ponto, da Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, saúda-as em nome do evangelista, a quem afetuosamente chama de filho (1Pd 5,13). Provavelmente escreveu em Roma o Evangelho (50-70) que traz o seu nome e que compila e reproduz a catequese de Pedro. Seu Evangelho destinou-se aos cristãos provenientes do paganismo e tem um estilo simples e vigoroso e com seus 661 versículos, é o Evangelho menos extenso. No século II, o bispo Pápias de Hierápolis, Anatólia, afirmou que ele teria sido intérprete de São Pedro. Embora sejam parcas as informações sobre o evangélico, é indiscutível sua importante participação nos primeiros tempos da igreja cristã. Na Itália seu nome está ligado à cidade de Veneza, para onde mercadores venezianos provenientes de Alexandria, transportaram o que diziam ser as suas relíquias (828). Seu símbolo como evangelista é o leão e a Igreja Católica festeja seu dia em 25 de abril, data em que o evangelista teria sido martirizado.
Enquanto alguns pesquisadores defendem que São Marcos morreu de causas naturais em Alexandria, no Egito, no ano de 68, outros afirmam que ele foi martirizado.
características:
*cristão em profunda comunhão com Deus e com os irmãos;
*missionário que anuncia e testemunha a boa nova de Jesus;
*articulador de novas comunidades e pastor dedicado ao Reino;
*escritor que procura transmitir ao mundo a vida, obra e ensinamento de Jesus, nosso Salvador, Mestre e Senhor.
fonte : http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_3428.html
domingo, 22 de abril de 2012
Jornadas, encontro com o Senhor
Já era quase noite naquele primeiro dia da semana, em que a morte fora vencida pelo Senhor da vida, a quem o livro do Apocalipse chama de O VIVENTE. Reunidos no Cenáculo, os Onze recordam os últimos acontecimentos : o Senhor aparecera a Simão e ao discípulo amado, há pouco haviam retornado aqueles dois que, desiludidos e decepcionados, tinham resolvido abandonar o grupo rumo a Emaús.
Neste instante, Cristo Ressuscitado aparece no meio deles e é tanta a alegria que lhes invade o coração que eles nem podiam acreditar naquilo que viam com os próprios olhos.
Para provar-lhes de que não se tratava de um fantasma, o Senhor lhes pergunta: tendes algo para comer? E comeu com eles... Este gesto comporta vários significados e interpretações: Jesus quereria mostrar que não se tratava de um fantasma, que sua ressurreição é algo concreto. Poderíamos interpretá-lo também numa chave eucarística, o banquete pascal por excelência. No entanto, não podemos nos esquecer da dimensão festiva, quotidiana. A Páscoa desemboca naquilo que há de mais natural, mais humano: comer juntos, festejar, transformando a convivência do dia a dia em celebração. Eles de fato tinham um grande motivo para celebrar!
As Jornadas Mundiais da Juventude surgem desse desejo: celebrar a fé. Sob o influxo do Concilio Vaticano II, os chamados Movimentos e Novas Comunidades, como os Focolarinos , Comunhão e Libertação, Comunidade de Santo Egidio, Neo Catecumenato, Beatitude, Renovação Carismática, entre outros, atraem multidões de jovens desejosos de encontrar respostas para suas inquietações interiores, e celebrar a fé comum. Os grandes encontros são uma marca destas comunidades. Em Loreto, Rímine, nas chamadas Mariápoles, percebe-se o desejo de celebrar juntos a beleza da fé. Naquele inesquecível Domingo de Ramos de 1994, no Jubileu da Juventude em Roma, uma multidão de jovens exprime um desejo ao Santo Padre: que esta experiência continuasse.
Neste instante, Cristo Ressuscitado aparece no meio deles e é tanta a alegria que lhes invade o coração que eles nem podiam acreditar naquilo que viam com os próprios olhos.
Para provar-lhes de que não se tratava de um fantasma, o Senhor lhes pergunta: tendes algo para comer? E comeu com eles... Este gesto comporta vários significados e interpretações: Jesus quereria mostrar que não se tratava de um fantasma, que sua ressurreição é algo concreto. Poderíamos interpretá-lo também numa chave eucarística, o banquete pascal por excelência. No entanto, não podemos nos esquecer da dimensão festiva, quotidiana. A Páscoa desemboca naquilo que há de mais natural, mais humano: comer juntos, festejar, transformando a convivência do dia a dia em celebração. Eles de fato tinham um grande motivo para celebrar!
As Jornadas Mundiais da Juventude surgem desse desejo: celebrar a fé. Sob o influxo do Concilio Vaticano II, os chamados Movimentos e Novas Comunidades, como os Focolarinos , Comunhão e Libertação, Comunidade de Santo Egidio, Neo Catecumenato, Beatitude, Renovação Carismática, entre outros, atraem multidões de jovens desejosos de encontrar respostas para suas inquietações interiores, e celebrar a fé comum. Os grandes encontros são uma marca destas comunidades. Em Loreto, Rímine, nas chamadas Mariápoles, percebe-se o desejo de celebrar juntos a beleza da fé. Naquele inesquecível Domingo de Ramos de 1994, no Jubileu da Juventude em Roma, uma multidão de jovens exprime um desejo ao Santo Padre: que esta experiência continuasse.
domingo, 15 de abril de 2012
Asas de Deus
Depois de um incêndio florestal no Parque Nacional de Yellowstone, guardas florestais começaram a sua caminhada até uma montanha para avaliar os danos do inferno e um ranger encontrou um pássaro literalmente petrificado em cinzas, empoleirado na base de uma árvore. Um pouco enojado com a visão misteriosa, ele derrubou o pássaro com uma vara. Quando ele bateu nela delicadamente, três ...filhotes minúsculos correram sob as asas de sua mãe morta. A mãe amorosa, em plena consciência do desastre iminente, tinha levado seus filhos para a base da árvore e reuniu-os debaixo das asas, instintivamente sabendo que a fumaça tóxica subiria. Ela poderia ter voado para a segurança, mas, se recusou a abandonar seus bebês. Em seguida, o incêndio chegou e o calor tinha queimado seu corpo pequeno, a mãe havia permanecido firme... porque ela tinha se disposto a morrer, assim que aqueles sob a cobertura de suas asas viveriam.
"Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas você encontrará refúgio". Salmo 91:4
"Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas você encontrará refúgio". Salmo 91:4
sábado, 14 de abril de 2012
A ratoeira
Um rato olhando pelo buraco da parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos. Foi ao galinheiro e falou:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!!
A galinha disse:
... - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o chiqueiro e disse ao porco:
- Há uma ratoeira em casa, uma ratoeira !!!
O porco respondeu:
- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Ratoeira é pra pegar ratos. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então a vaca. E ela lhe disse:
- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!!!
Então o rato voltou para casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando uma vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pegado. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pegado a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. E todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou sua faca e foi providenciar o ingrediente principal: galinha. Como a doença da mulher piorasse, os amigos, parentes e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar aquele povo todo.
Conclusão: "Na próxima vez em que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco."
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!!
A galinha disse:
... - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o chiqueiro e disse ao porco:
- Há uma ratoeira em casa, uma ratoeira !!!
O porco respondeu:
- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Ratoeira é pra pegar ratos. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então a vaca. E ela lhe disse:
- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!!!
Então o rato voltou para casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando uma vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pegado. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pegado a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. E todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou sua faca e foi providenciar o ingrediente principal: galinha. Como a doença da mulher piorasse, os amigos, parentes e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar aquele povo todo.
Conclusão: "Na próxima vez em que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco."
quarta-feira, 11 de abril de 2012
O poder da fofoca
Um senhor, há muito tempo, tanto falou que seu vizinho era la...drão que o rapaz acabou preso! Dias depois, descobriram que era inocente.
O rapaz foi solto, e processou o homem.
No tribunal, o velho diz ao juiz:
- Comentários não causam tanto mal.
E o juiz responde:
- Escreva os comentários num papel, depois pique e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença. O senhor obedeceu e voltou no dia seguinte.
- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem - disse o juiz. Responde o velho:
- Não posso fazer isso. O vento deve tê-los espalhado, já não sei onde estão. Responde o juiz:
- Da mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, a ponto de não podermos consertar o mal. Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada.
"Porque quem quer amar a vida, e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano".
I Pedro 3:10.
fonte: http://www.facebook.com/#!/pages/Fontes-do-Amor/165055223600920
O rapaz foi solto, e processou o homem.
No tribunal, o velho diz ao juiz:
- Comentários não causam tanto mal.
E o juiz responde:
- Escreva os comentários num papel, depois pique e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença. O senhor obedeceu e voltou no dia seguinte.
- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem - disse o juiz. Responde o velho:
- Não posso fazer isso. O vento deve tê-los espalhado, já não sei onde estão. Responde o juiz:
- Da mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, a ponto de não podermos consertar o mal. Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada.
"Porque quem quer amar a vida, e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano".
I Pedro 3:10.
fonte: http://www.facebook.com/#!/pages/Fontes-do-Amor/165055223600920
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Mensagem de Páscoa
"Ide depressa e dizei aos discípulos que Ele ressuscitou dos mortos."(Mt 28,7)
Eis o anúncio dos anjos às mulheres que foram ver o túmulo de Jesus ao amanhecer do primeiro dia da semana. O silencioso sábado que sucedeu o sepultamento do Senhor havia passado. A perplexidade diante da sua morte e do aparente fracasso de tantas expectativas para o futuro era agora substituída pelo grande clamor da alegria pascal: "Cristo ressuscitou. Aleluia!"
O brilho daquela aurora definitiva desfez todas as trevas da dor, da angústia e da dúvida. Os que esperavam confiantes na promessa do Senhor viram o túmulo vazio, atestando que Ele já não estava ali, mas havia ressuscitado como prometera (cf. Mt 28,6).
O anúncio desta realidade se repete pelos séculos afora - "Ide depressa e dizei aos discípulos que Ele ressuscitou dos mortos" - e passa através das gerções, de discípulo para discípulo assim como as velas da Vigília Pascal vão se acendendo umas às outras.
Hoje, como discípulos missionários, somos herdeiros da benção e, ao mesmo tempo, da missão. É preciso continuar vencendo as trevas da dúvida pela graça da fé, o tédio da falta de sentido para a vida pelo entusiasmo de um ideal sempre novo, a cultura da morte pela experiência da ressurreição.
Nós, que vivemos o ano do discipulado em nossa Arquidiocese e nos preparamos para o Ano da Fé, pedido pelo Papa Bento XVI, enquanto vivenciamos toda a expectativa da Jornada Mundial da Juventude, somos chamados a "ser" sinal de Ressurreição para todas as situações que a grande cidade vive. Tivemos acontecimentos que nos machucaram logo no início deste ano, mas também experimentamos a esperança da superação pascal. Que agora, ao celebrarmos a Páscoa , todos nós façamos Páscoa: vivamos essa passagem da morte para a vida, do pecado para a graça! Anunciemos sempre como a grande novidade de todos os tempos: Jesus Ressuscitou e nós somos testemunhas!
Tomemos para nós este convite dos anjos e vamos depressa dizer ao mundo que Jesus ressuscitou e que esta é a causa da nossa alegria! Se nos comprometermos com este anúncio, não apenas teremos a melhor e mais santa Páscoa, como nossa vida terá um permanente sentido pascal, em que tudo se faz renovado!
Desejo a cada um dos caríssimos amigos da Arquidiocese que a luz pascal ilumine suas vidas e ideais! Sejamos o eco de tantas gerações de cristãos que O encontraram e testemunhemos com a vida a grande novidade pascal. Que ressoe novamente em nossos dias, nos corações dos que creem em Cristo, como sempre ressoará em todos os tempos: Cristo ressuscitou! Aleluia! Verdadeiramente Ressuscitou, Aleluia!
D. Orani João Tempesta
Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro
Eis o anúncio dos anjos às mulheres que foram ver o túmulo de Jesus ao amanhecer do primeiro dia da semana. O silencioso sábado que sucedeu o sepultamento do Senhor havia passado. A perplexidade diante da sua morte e do aparente fracasso de tantas expectativas para o futuro era agora substituída pelo grande clamor da alegria pascal: "Cristo ressuscitou. Aleluia!"
O brilho daquela aurora definitiva desfez todas as trevas da dor, da angústia e da dúvida. Os que esperavam confiantes na promessa do Senhor viram o túmulo vazio, atestando que Ele já não estava ali, mas havia ressuscitado como prometera (cf. Mt 28,6).
O anúncio desta realidade se repete pelos séculos afora - "Ide depressa e dizei aos discípulos que Ele ressuscitou dos mortos" - e passa através das gerções, de discípulo para discípulo assim como as velas da Vigília Pascal vão se acendendo umas às outras.
Hoje, como discípulos missionários, somos herdeiros da benção e, ao mesmo tempo, da missão. É preciso continuar vencendo as trevas da dúvida pela graça da fé, o tédio da falta de sentido para a vida pelo entusiasmo de um ideal sempre novo, a cultura da morte pela experiência da ressurreição.
Nós, que vivemos o ano do discipulado em nossa Arquidiocese e nos preparamos para o Ano da Fé, pedido pelo Papa Bento XVI, enquanto vivenciamos toda a expectativa da Jornada Mundial da Juventude, somos chamados a "ser" sinal de Ressurreição para todas as situações que a grande cidade vive. Tivemos acontecimentos que nos machucaram logo no início deste ano, mas também experimentamos a esperança da superação pascal. Que agora, ao celebrarmos a Páscoa , todos nós façamos Páscoa: vivamos essa passagem da morte para a vida, do pecado para a graça! Anunciemos sempre como a grande novidade de todos os tempos: Jesus Ressuscitou e nós somos testemunhas!
Tomemos para nós este convite dos anjos e vamos depressa dizer ao mundo que Jesus ressuscitou e que esta é a causa da nossa alegria! Se nos comprometermos com este anúncio, não apenas teremos a melhor e mais santa Páscoa, como nossa vida terá um permanente sentido pascal, em que tudo se faz renovado!
Desejo a cada um dos caríssimos amigos da Arquidiocese que a luz pascal ilumine suas vidas e ideais! Sejamos o eco de tantas gerações de cristãos que O encontraram e testemunhemos com a vida a grande novidade pascal. Que ressoe novamente em nossos dias, nos corações dos que creem em Cristo, como sempre ressoará em todos os tempos: Cristo ressuscitou! Aleluia! Verdadeiramente Ressuscitou, Aleluia!
D. Orani João Tempesta
Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro
domingo, 8 de abril de 2012
Via Sacra
A Via Sacra é uma oração que nos lembra o caminho da dor e do sofrimento de JESUS, no percurso de sua Divina missão Redentora, quando de modo perfeito e heróico, demonstrou uma profunda obediência ao PAI ETERNO e um infinito Amor à humanidade de todas as gerações.
Normalmente é rezada as Quartas-feiras e Sextas-feiras no período da Quaresma. Todavia, por sua importância e valor espiritual, deveria ser lembrada nos demais meses do ano, por todos aqueles que se sentirem sensibilizados à amenizar as dores do Redentor e quiserem se irmanar aos sofrimentos de JESUS, penitenciando-se de suas próprias culpas e das transgressões da humanidade.
Rezar a Via Sacra é reviver na mente e no coração a grandeza do Amor de DEUS, que para Salvar e Redimir a humanidade de todas as gerações, entregou o seu Divino FILHO em holocausto, como Vítima Perfeita para lavar os pecados de todos nós!
1ª Estação: Jesus é condenado a morte"experimentar a liberdade". E os pais sofrem com a falta de juízo dos filhos, se entristecendo com as suas experiências ousadas e muitas vezes, sentindo vergonha pela falta de dignidade e demonstração de total ausência de princípios morais.
"O ESPÍRITO DO SENHOR está sobre Mim, porque ELE ME ungiu para evangelizar os pobres; ME enviou para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos, e para proclamar um ano de graça do SENHOR". (Lc 4,18-19)
"Associação Alcoólicos Anônimos", que ajuda a recuperação dos dependentes de bebidas. Existem também as "Fazendas da Esperança ", para a recuperação dos viciados e dependentes de drogas. O importante é querer recomeçar sempre, não podemos desistir da vida e ficar caído pelo caminho.
"SENHOR, lembra-te de mim quando vieres com teu Reino". JESUS respondeu: "Em verdade EU te digo, hoje estarás comigo no Paraíso" . (Lc 23, 42-43)
Filhos, aí está a Mãe de vocês! A partir daquele momento, NOSSA SENHORA tornou-se a Mãe da Igreja, a Mãe de todos os cristãos, a Mãe de todos nós.
Ajoelhar)
Levantar)
Camapanha da Fraternidade: Encontros
Encontros da Campanha da Fraternidade:
1º- Uma doença grave: cair na tentação
O que o pecado faz no coração das pessoas e o modo como nosso mundo se organiza. Por que saúde pública? A saúde é um direito humano fundamental. A ninguém pode ser negado o acesso ao que for necessário para a recuperação da saúde. Então por que a saúde pública se tornou um problema? Trata-se da transformação da saúde em mercadoria,em negócio. O acesso à saúde é na prática,permitido a quem pode pagar. Então se pagar,tem o tratamento? Nem sempre. Em nossos dias, percebemos que até mesmo quem tem plano particular de saúde anda sofrendo nas esperas,brigando por autorizações que demoram a acontecer ou mesmo nunca chegam.
Ô tentação! Chô tentação!
Livra-nos Senhor, da tentação do dinheiro!
Livra-nos, Senhor, da tentação de colocar as pessoas em segundo plano.
Livra-nos, Senhor, da tentação de construir um país onde as pessoas não tenham assegurados os direitos humanos fundamentais.
Livra-nos, Senhor, da tentação de não lutar contra a tentação.
Os jovens se reunirão para anunciar Jesus Cristo e, n'Ele, com Ele e por Ele, construir um mundo novo. Um mundo onde a saúde seja direito assegurado a todas as pessoas.
2º- Para esta doença existe remédio!
A quaresma nos convida à conversão. Ela nos lembra que não basta identificar o problema. É preciso fazer alguma coisa. É preciso voltar nosso coração para Jesus Cristo. Infelizmente, quando o pecado toma conta, corremosípulos, faz o risco de não enxergar mais o pecado. As coisas parecem normais, lógicas. Afinal, todo mundo faz assim. No caso da saúde, corremos o risco de não acreditar mais em saúde pública. Corremos o risco de ficar correndo atrás de soluções individuais, na hora do desespero. Corremos o risco de não acreditar que,em Jesus Cristo, podemos vencer esta situação. Como fazer para superar estes riscos? Jesus, o maior conhecedor dos corações humanos, entendendo a fragilidade de seus discípulos, faz de tudo para os fortalecer.
Naquele tempo, Jesus começou a ensinar que era necessário que o Filho do Homem sofresse muito e fosse rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, fosse morto e depois de 3 dias, ressuscitasse. Então, tomou consigo Pedro, Tiago e João, e os levou sozinhos a um lugar à parte sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles. Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar. Apareceram-lhe Elias e Moisés, e estavam conversando com Jesus. Então, desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: "Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!"
A transfiguração hoje: Precisamos construir um mundo onde a saúde seja um bem acessível a todos. Sabemos, é claro, que não vamos conseguir fazer tudo de uma vez. Mas, podemos começar e avançar bastante.
Temos que transfigurar: Os cristãos sempre se preocuparam com os doentes. A história da Igreja está repleta de exemplos mais significativos é o da Pastoral da Saúde. Outro exemplo é o da Pastoral da Criança. A presença da Igreja junto aos enfermos é um sinal da caridade de Cristo que nos impulsiona a avançar mais, seguindo por águas mais profundas, pois esta é a consciência da Nova Evangelização. Não podemos ficar satisfeitos com o que já vem sendo feito. Esta presença tem que crescer cada vez mais.Este ano, teremos eleições em nível municipal. É bom que estejamos bem conscientes a respeito do voto. Precisamos nos preparar, em comunidade, para que, através de nosso voto, sejam escolhidos governantes com sensibilidade maior para a saúde pública. Estas e outras atitudes são importantes para que transformemos a realidade da saúde pública em nosso país. Estas e outras atitudes são consequências de corações transformados pelo Senhor Jesus.
3º- Para tomar o remédio tem que ter coragem
Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. No templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois. Espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. E disse aos que vendiam pombas: "Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!"
Sempre que ficamos indignados com alguma situação, sentimos vontade de agir imediatamente. Quando não acreditamos mais que alguma solução possa surgir, tendemos a querer destruir tudo. A radicalidade da atitude de Jesus deve ser mantida em nossos corações e nossas mentes. Devemos também encontrar formas de manifestar esta radicalidade em nossos dias. O que podemos fazer? Sabemos que a situação da saúde pública em nosso país tem muitas origens. A maior delas é o pecado, sem dúvida. O pecado, no entanto, se concretiza de diversos modos. Vejamos algumas formas de concretização do pecado na saúde pública entre nós:
*corrupção e desvio de verbas;
*dinheiro por fora para conseguir atendimento, que, pela lei, é gratuito;
*busca de soluções imediatas para esta ou aquela situação, sem olhar o problema como um todo;
*profissionais da área de saúde que se tornam descrentes, não lutando por um sistema público mehor;
*pouca preocupação com a prevenção;
*Automedicação.
Ao quebrar as bancas dos vendedores na porta do templo, Jesus nos convidava a quebrar nossa visão de mundo marcada pelo pecado. Os vendedores achavam que sua atividade estava certa. Ninguém questionava coisa alguma. O discípulo de Jesus Cristo é alguém que sempre questiona a realidade. É alguém que não se satisfaz com algo só porque a maioria das pessoas age daquele modo. É alguém que corre atrás das verdadeiras e mais profundas causas. É alguém que confia no seu Senhor!
Não podemos desistir nem partir para a briga simplesmente. Precisamos ganhar os corações, mostrando que nossa presença é marcada pela prática do amor e do bem. Ninguém fecha as portas para os amigos! Ninguém morde quem lhe estende a mão carinhosa. A partir desta atitude fundamental, podemos sonhar com muitas outras atitudes. Uma delas, por exemplo, é a participação nos Conselhos Municipais de Saúde. O cristão, quando participa, transforma a realidade.
4º- Agite antes de usar
Por que é que certas pessoas falam tanto em direitos humanos, mas, quando têm condições de fazer alguma coisa, acabam se envolvendo em esquemas, esquecendo-se dos irmãos que sofrem? Por que é que algumas pessoas só pensam em resolver seus problemas, não se preocupando com os outros? Por que é que existem pessoas que, mesmo quebrando juramentos, se fecham para a luta por um sistema de saúde mais humano e pensam apenas no que vão ganhar? Mas a resposta é uma só: tudo isso tem sua raiz mais profunda no pecado que toma conta do coração do ser humano. Por certo, deveremos trabalhar muito para que a situação da saúde pública no Brasil seja ainda melhor. Para fazê-lo, entretanto, precisamos deixar nosso coração se transformar por Jesus Cristo.
Naquele tempo, disse Jesus: "Quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus. Em verdade, em verdade, quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de DEUS. O que nasceu da carneé carne, e o que nasceu do Espírito é espírito. Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más."
Umas das realidades mais bonitas que podem acontecer a um ser humano é a conversão. É só lembrar de alguém que tenha realmente mudado de vida. Esta pessoa se torna feliz, realizada e mais firme diante das tempestades da vida. Conversão implica também esforço, empenho, vontade firme e paciência. Nós mesmos lutamos contra a nossa própria conversão. Nós resistimos bastante. Resistimos criando justificativas,inventando explicações ou amenizando a gravidade da situação. precisamos nos colocar diante da graça de Deus.
5º- Um passinho à frente, por favor
Assim como o enfermo, que sofre as consequências de sua doença, também o pecador sofre as consequências do pecado. Para vencer o pecado, precisamos fazer esforço. A graça de Deus age em nós, mas nós precisamos deixar a graça agir. Muitas vezes, nós atrapalhamos a ação da graça de Deus!. O que fazer para que a Campanha da Fraternidade continue? Há muito por fazer. Importa começar.
*Conscientização e estímulo a formas de vida mais saudáveis;
*defesa do meio ambiente;
*partilha de informações;
*ajuda na aquisição de medicamentos a preços mais baixos;
*paticipação nas associações voltadas para a defesa dos direitos de portadores de determinadas enfermidades;
*união da família, com ações educativas abrangentes;
*atença especial às crianças e aos idosos;
*estimular o uso dos serviços de saúde, de forma consciente, organizada e cuidadosa, visando à otimização de recursos públicos;
*comunicar sistematicamente problemas não resolvidos nos serviços de saúde à Ouvidoria do SUS(Difundir o disque saùde: 136);
*reivindicar atendimento humanizado, acolhedor e digno a todo cidadão em qualquer unidade de saúde.
Superar o vergonhoso jeitinho brasileiro é um desafio para toda pessoa com reta consciência. Superar este famigerado modo de resolver as coisas é obrigado de todo cristão.
Naquele tempo, disse Jesus: "Chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser glorificado. Em verdade, vos digo: se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só. Mas, se morre, não produz muito fruto. Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la para a vida eterna. Se alguém quer me servir, siga-me e, onde eu estiver, estará também aquele que me serve".
1º- Uma doença grave: cair na tentação
O que o pecado faz no coração das pessoas e o modo como nosso mundo se organiza. Por que saúde pública? A saúde é um direito humano fundamental. A ninguém pode ser negado o acesso ao que for necessário para a recuperação da saúde. Então por que a saúde pública se tornou um problema? Trata-se da transformação da saúde em mercadoria,em negócio. O acesso à saúde é na prática,permitido a quem pode pagar. Então se pagar,tem o tratamento? Nem sempre. Em nossos dias, percebemos que até mesmo quem tem plano particular de saúde anda sofrendo nas esperas,brigando por autorizações que demoram a acontecer ou mesmo nunca chegam.
Ô tentação! Chô tentação!
Livra-nos Senhor, da tentação do dinheiro!
Livra-nos, Senhor, da tentação de colocar as pessoas em segundo plano.
Livra-nos, Senhor, da tentação de construir um país onde as pessoas não tenham assegurados os direitos humanos fundamentais.
Livra-nos, Senhor, da tentação de não lutar contra a tentação.
Os jovens se reunirão para anunciar Jesus Cristo e, n'Ele, com Ele e por Ele, construir um mundo novo. Um mundo onde a saúde seja direito assegurado a todas as pessoas.
2º- Para esta doença existe remédio!
A quaresma nos convida à conversão. Ela nos lembra que não basta identificar o problema. É preciso fazer alguma coisa. É preciso voltar nosso coração para Jesus Cristo. Infelizmente, quando o pecado toma conta, corremosípulos, faz o risco de não enxergar mais o pecado. As coisas parecem normais, lógicas. Afinal, todo mundo faz assim. No caso da saúde, corremos o risco de não acreditar mais em saúde pública. Corremos o risco de ficar correndo atrás de soluções individuais, na hora do desespero. Corremos o risco de não acreditar que,em Jesus Cristo, podemos vencer esta situação. Como fazer para superar estes riscos? Jesus, o maior conhecedor dos corações humanos, entendendo a fragilidade de seus discípulos, faz de tudo para os fortalecer.
Naquele tempo, Jesus começou a ensinar que era necessário que o Filho do Homem sofresse muito e fosse rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, fosse morto e depois de 3 dias, ressuscitasse. Então, tomou consigo Pedro, Tiago e João, e os levou sozinhos a um lugar à parte sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles. Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar. Apareceram-lhe Elias e Moisés, e estavam conversando com Jesus. Então, desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: "Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!"
A transfiguração hoje: Precisamos construir um mundo onde a saúde seja um bem acessível a todos. Sabemos, é claro, que não vamos conseguir fazer tudo de uma vez. Mas, podemos começar e avançar bastante.
Temos que transfigurar: Os cristãos sempre se preocuparam com os doentes. A história da Igreja está repleta de exemplos mais significativos é o da Pastoral da Saúde. Outro exemplo é o da Pastoral da Criança. A presença da Igreja junto aos enfermos é um sinal da caridade de Cristo que nos impulsiona a avançar mais, seguindo por águas mais profundas, pois esta é a consciência da Nova Evangelização. Não podemos ficar satisfeitos com o que já vem sendo feito. Esta presença tem que crescer cada vez mais.Este ano, teremos eleições em nível municipal. É bom que estejamos bem conscientes a respeito do voto. Precisamos nos preparar, em comunidade, para que, através de nosso voto, sejam escolhidos governantes com sensibilidade maior para a saúde pública. Estas e outras atitudes são importantes para que transformemos a realidade da saúde pública em nosso país. Estas e outras atitudes são consequências de corações transformados pelo Senhor Jesus.
3º- Para tomar o remédio tem que ter coragem
Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. No templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois. Espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. E disse aos que vendiam pombas: "Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!"
Sempre que ficamos indignados com alguma situação, sentimos vontade de agir imediatamente. Quando não acreditamos mais que alguma solução possa surgir, tendemos a querer destruir tudo. A radicalidade da atitude de Jesus deve ser mantida em nossos corações e nossas mentes. Devemos também encontrar formas de manifestar esta radicalidade em nossos dias. O que podemos fazer? Sabemos que a situação da saúde pública em nosso país tem muitas origens. A maior delas é o pecado, sem dúvida. O pecado, no entanto, se concretiza de diversos modos. Vejamos algumas formas de concretização do pecado na saúde pública entre nós:
*corrupção e desvio de verbas;
*dinheiro por fora para conseguir atendimento, que, pela lei, é gratuito;
*busca de soluções imediatas para esta ou aquela situação, sem olhar o problema como um todo;
*profissionais da área de saúde que se tornam descrentes, não lutando por um sistema público mehor;
*pouca preocupação com a prevenção;
*Automedicação.
Ao quebrar as bancas dos vendedores na porta do templo, Jesus nos convidava a quebrar nossa visão de mundo marcada pelo pecado. Os vendedores achavam que sua atividade estava certa. Ninguém questionava coisa alguma. O discípulo de Jesus Cristo é alguém que sempre questiona a realidade. É alguém que não se satisfaz com algo só porque a maioria das pessoas age daquele modo. É alguém que corre atrás das verdadeiras e mais profundas causas. É alguém que confia no seu Senhor!
Não podemos desistir nem partir para a briga simplesmente. Precisamos ganhar os corações, mostrando que nossa presença é marcada pela prática do amor e do bem. Ninguém fecha as portas para os amigos! Ninguém morde quem lhe estende a mão carinhosa. A partir desta atitude fundamental, podemos sonhar com muitas outras atitudes. Uma delas, por exemplo, é a participação nos Conselhos Municipais de Saúde. O cristão, quando participa, transforma a realidade.
4º- Agite antes de usar
Por que é que certas pessoas falam tanto em direitos humanos, mas, quando têm condições de fazer alguma coisa, acabam se envolvendo em esquemas, esquecendo-se dos irmãos que sofrem? Por que é que algumas pessoas só pensam em resolver seus problemas, não se preocupando com os outros? Por que é que existem pessoas que, mesmo quebrando juramentos, se fecham para a luta por um sistema de saúde mais humano e pensam apenas no que vão ganhar? Mas a resposta é uma só: tudo isso tem sua raiz mais profunda no pecado que toma conta do coração do ser humano. Por certo, deveremos trabalhar muito para que a situação da saúde pública no Brasil seja ainda melhor. Para fazê-lo, entretanto, precisamos deixar nosso coração se transformar por Jesus Cristo.
Naquele tempo, disse Jesus: "Quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus. Em verdade, em verdade, quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de DEUS. O que nasceu da carneé carne, e o que nasceu do Espírito é espírito. Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más."
Umas das realidades mais bonitas que podem acontecer a um ser humano é a conversão. É só lembrar de alguém que tenha realmente mudado de vida. Esta pessoa se torna feliz, realizada e mais firme diante das tempestades da vida. Conversão implica também esforço, empenho, vontade firme e paciência. Nós mesmos lutamos contra a nossa própria conversão. Nós resistimos bastante. Resistimos criando justificativas,inventando explicações ou amenizando a gravidade da situação. precisamos nos colocar diante da graça de Deus.
5º- Um passinho à frente, por favor
Assim como o enfermo, que sofre as consequências de sua doença, também o pecador sofre as consequências do pecado. Para vencer o pecado, precisamos fazer esforço. A graça de Deus age em nós, mas nós precisamos deixar a graça agir. Muitas vezes, nós atrapalhamos a ação da graça de Deus!. O que fazer para que a Campanha da Fraternidade continue? Há muito por fazer. Importa começar.
*Conscientização e estímulo a formas de vida mais saudáveis;
*defesa do meio ambiente;
*partilha de informações;
*ajuda na aquisição de medicamentos a preços mais baixos;
*paticipação nas associações voltadas para a defesa dos direitos de portadores de determinadas enfermidades;
*união da família, com ações educativas abrangentes;
*atença especial às crianças e aos idosos;
*estimular o uso dos serviços de saúde, de forma consciente, organizada e cuidadosa, visando à otimização de recursos públicos;
*comunicar sistematicamente problemas não resolvidos nos serviços de saúde à Ouvidoria do SUS(Difundir o disque saùde: 136);
*reivindicar atendimento humanizado, acolhedor e digno a todo cidadão em qualquer unidade de saúde.
Superar o vergonhoso jeitinho brasileiro é um desafio para toda pessoa com reta consciência. Superar este famigerado modo de resolver as coisas é obrigado de todo cristão.
Naquele tempo, disse Jesus: "Chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser glorificado. Em verdade, vos digo: se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só. Mas, se morre, não produz muito fruto. Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la para a vida eterna. Se alguém quer me servir, siga-me e, onde eu estiver, estará também aquele que me serve".
Campanha da Fraternidade
Quaresma e Campanha da Fraternidade são uma dobradinha que, na Igreja no Brasil,dá certo há exatamente 50 anos. Em 1962, naquele período em que se vivia o Concílio Vaticano II, era iniciada no Rio Grande do Norte, uma experiência que marcaria para sempre a vivência quaresmal, com a conversão dos corações e o compromisso por um mundo mais de acordo com os ensinamentos de Jesus.
Como sabemos, cada Campanha possui um tema específico. O deste ano é a saúde pública.Já em 1981, o tema da saúde era abordado(Saúde para todos). A novidade deste ano diz respeito a um aspecto bem específico, manifestado na palavra pública. Trata-se do acesso de todas as pessoas ao necessário para prevenção, manutenção e recuperação da saúde.Infelizmente, no mundo que vivemos, a saúde, assim como outros tantos bens fundamentais acabaram sendo envolvidos nos mecanismos do comércio. A consequência é clara : quem pode pagar leva; quem não pode vê o sofrimento aumentar. Neste sentido, a Campanha da Fraternidade deste ano encontra-se em forte continuidade com a do ano passado, que mostrava o que ocorre, em nível pessoal, comunitário e social, quando se põe o dinheiro em primeiro lugar(CF 2010 -Não podeis servir a Deus e ao dinheiro)
A Arquidiocese do Rio de Janeiro celebra a Quaresma e Campanha da Fraternidade fazendo ecoar as indicações do 11º Plano de Pastoral, que determina 2012 como o Ano do Discipulado. Trata-se de um tempo de acolhimento da pessoa e da mensagem de Jesus Cristo, em que todos os ídolos dever ser deixados de lado, para que surjam a paz, o bem comum, a concórdia, a justiça e a partilha.
Cada comunidade tem seu jeito de acolher o tema, sobre ele refletir e tirar ações concretas. São, como de costume, cinco encontros, um para cada semana, sempre voltados para o Evangelho do domingo seguinte. A Hora-Santa é um convite ao encontro com o Senhor Sacramentado para, com Ele, ratificar a certeza de que Ele quer nossos corações cada vez mais samaritanos. A Via-Sacra resume,em suas estações,as pricipais ideias da CF 2012.
Quando a Campanha da fraternidade nos convida a olhar uma situação específica, ela não está fazendo outra coisa que mostrar o que acontece quando o pecado domina o coração do ser humano.A partir de um exemplo concreto, toda a vida deve ser revista.
Como sabemos, cada Campanha possui um tema específico. O deste ano é a saúde pública.Já em 1981, o tema da saúde era abordado(Saúde para todos). A novidade deste ano diz respeito a um aspecto bem específico, manifestado na palavra pública. Trata-se do acesso de todas as pessoas ao necessário para prevenção, manutenção e recuperação da saúde.Infelizmente, no mundo que vivemos, a saúde, assim como outros tantos bens fundamentais acabaram sendo envolvidos nos mecanismos do comércio. A consequência é clara : quem pode pagar leva; quem não pode vê o sofrimento aumentar. Neste sentido, a Campanha da Fraternidade deste ano encontra-se em forte continuidade com a do ano passado, que mostrava o que ocorre, em nível pessoal, comunitário e social, quando se põe o dinheiro em primeiro lugar(CF 2010 -Não podeis servir a Deus e ao dinheiro)
A Arquidiocese do Rio de Janeiro celebra a Quaresma e Campanha da Fraternidade fazendo ecoar as indicações do 11º Plano de Pastoral, que determina 2012 como o Ano do Discipulado. Trata-se de um tempo de acolhimento da pessoa e da mensagem de Jesus Cristo, em que todos os ídolos dever ser deixados de lado, para que surjam a paz, o bem comum, a concórdia, a justiça e a partilha.
Cada comunidade tem seu jeito de acolher o tema, sobre ele refletir e tirar ações concretas. São, como de costume, cinco encontros, um para cada semana, sempre voltados para o Evangelho do domingo seguinte. A Hora-Santa é um convite ao encontro com o Senhor Sacramentado para, com Ele, ratificar a certeza de que Ele quer nossos corações cada vez mais samaritanos. A Via-Sacra resume,em suas estações,as pricipais ideias da CF 2012.
Quando a Campanha da fraternidade nos convida a olhar uma situação específica, ela não está fazendo outra coisa que mostrar o que acontece quando o pecado domina o coração do ser humano.A partir de um exemplo concreto, toda a vida deve ser revista.
domingo, 1 de abril de 2012
Domingo de Ramos
A atitude das pessoas contemporâneas de Jesus, que o festejaram na sua entrada em Jerusalém e depois o abandonaram à mercê de seus algozes, se assemelha, muitas vezes, a atitudes de cada um de nós que louvamos a Cristo e nos enchemos de boas intenções para seguir os seus ensinamentos e, ao primeiro obstáculo, nos deixamos levar pelo desânimo, ou pelo egoísmo, ou pela falta de solidariedade e, mais uma vez, alimentamos o sofrimento de Jesus.
A Festa de Ramos com hosanas e saudações, prefigura a vitória de Cristo sobre a morte e o pecado, mas a hora definitiva ainda chegará. Jesus vai ao encontro da paixão com plena consciência e aceitação livre. Tem o poder de solicitar legiões de anjos que venham em seu auxílio, mas renuncia ao uso deste poder. Ele veio trazer a paz ao mundo, escolhe o caminho da humildade, a vontade do Pai se realizando.
Jesus entra em Jerusalém em clima de festa. Parece que Ele quer mesmo isso porque arma a cena que reproduz direitinho a profecia de Zacarias (o rei dos judeus virá como rei pacífico, montado num jumentinho, não numa montaria de guerra). É aquela aclamação. O povo festejava na expectativa de ter finalmente o prometido descendente de Davi, que ia reconduzir Israel a uma situação de vitória até maior do que as glórias idealizadas do passado. "Hosana ao filho de Davi", clamavam. E a lembrança das promessas feitas à dinastia de Davi alimentava certa imagem do Messias. O problema é que essa imagem de Messias poderoso, invencível, não ia combinar bem com o que aguardava Jesus pouco tempo depois.
Entre a entrada festiva como rei em Jerusalém e o deboche da flagelação, da coroação de espinhos e da inscrição na cruz (Jesus de Nazaré, rei dos Judeus), somos levados a pensar: Que tipo de rei o povo queria? E que tipo de rei Jesus de fato foi?
O povo ansiava por um Messias, mas cada um o imaginava de um jeito: poderia ser um rei, um guerreiro forte que expulsasse os romanos, um “ungido de Deus” capaz de resolver tudo com grandes milagres... É verdade que havia também textos que falavam no Messias sofredor, que iria carregar os pecados do povo. Mas essa idéia tão estranha não tinha assim muito apelo. Talvez o povo pensasse como muita gente de hoje: “de sofredor, já basta eu, quero alguém que saiba vencer”.
Deus, como de costume, exagera na surpresa. O Messias, além de não vir alardeando poder, entra na fila dos condenados. Para quem não olhasse a história com os olhos de hoje, não haveria muita diferença entre as três cruzes no alto do monte Calvário.
Domingo de Ramos é o portal de entrada da Semana Santa. Para as comunidades cristãs, esta semana maior sempre será um confronto com o problema do mal no mundo. Muito sofrimento. Além das catástrofes naturais, há no mundo muita opção de morte, desde a violência da guerra, o terrorismo, a violência urbana, a morte pela fome e as deficiências até a violência contra a própria natureza.Qual a saída? A guerra preventiva para vencer o terrorismo com o terrorismo? A imposição da idolatria do capital contra o império do mal?Ou a saída, certamente a mais difícil, não será a da proposta do Evangelho, que passa pelo mistério da paixão, morte e ressurreição do Senhor? Muitas vezes Jesus caminha ao nosso encontro e nós não o reconhecemos.
Tenhamos a coragem de viver estes dias da Paixão meditando os sofrimentos de Cristo, que são os nossos sofrimentos para vencermos a morte na alegria da Ressurreição.
fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/eurico/220.htm
A Festa de Ramos com hosanas e saudações, prefigura a vitória de Cristo sobre a morte e o pecado, mas a hora definitiva ainda chegará. Jesus vai ao encontro da paixão com plena consciência e aceitação livre. Tem o poder de solicitar legiões de anjos que venham em seu auxílio, mas renuncia ao uso deste poder. Ele veio trazer a paz ao mundo, escolhe o caminho da humildade, a vontade do Pai se realizando.
Jesus entra em Jerusalém em clima de festa. Parece que Ele quer mesmo isso porque arma a cena que reproduz direitinho a profecia de Zacarias (o rei dos judeus virá como rei pacífico, montado num jumentinho, não numa montaria de guerra). É aquela aclamação. O povo festejava na expectativa de ter finalmente o prometido descendente de Davi, que ia reconduzir Israel a uma situação de vitória até maior do que as glórias idealizadas do passado. "Hosana ao filho de Davi", clamavam. E a lembrança das promessas feitas à dinastia de Davi alimentava certa imagem do Messias. O problema é que essa imagem de Messias poderoso, invencível, não ia combinar bem com o que aguardava Jesus pouco tempo depois.
Entre a entrada festiva como rei em Jerusalém e o deboche da flagelação, da coroação de espinhos e da inscrição na cruz (Jesus de Nazaré, rei dos Judeus), somos levados a pensar: Que tipo de rei o povo queria? E que tipo de rei Jesus de fato foi?
O povo ansiava por um Messias, mas cada um o imaginava de um jeito: poderia ser um rei, um guerreiro forte que expulsasse os romanos, um “ungido de Deus” capaz de resolver tudo com grandes milagres... É verdade que havia também textos que falavam no Messias sofredor, que iria carregar os pecados do povo. Mas essa idéia tão estranha não tinha assim muito apelo. Talvez o povo pensasse como muita gente de hoje: “de sofredor, já basta eu, quero alguém que saiba vencer”.
Deus, como de costume, exagera na surpresa. O Messias, além de não vir alardeando poder, entra na fila dos condenados. Para quem não olhasse a história com os olhos de hoje, não haveria muita diferença entre as três cruzes no alto do monte Calvário.
Domingo de Ramos é o portal de entrada da Semana Santa. Para as comunidades cristãs, esta semana maior sempre será um confronto com o problema do mal no mundo. Muito sofrimento. Além das catástrofes naturais, há no mundo muita opção de morte, desde a violência da guerra, o terrorismo, a violência urbana, a morte pela fome e as deficiências até a violência contra a própria natureza.Qual a saída? A guerra preventiva para vencer o terrorismo com o terrorismo? A imposição da idolatria do capital contra o império do mal?Ou a saída, certamente a mais difícil, não será a da proposta do Evangelho, que passa pelo mistério da paixão, morte e ressurreição do Senhor? Muitas vezes Jesus caminha ao nosso encontro e nós não o reconhecemos.
Tenhamos a coragem de viver estes dias da Paixão meditando os sofrimentos de Cristo, que são os nossos sofrimentos para vencermos a morte na alegria da Ressurreição.
fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/eurico/220.htm
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