domingo, 29 de abril de 2012

Jovens encontram o Bom Pastor

O quarto domingo da Páscoa é tradicionalmente conhecido como o Domingo do Bom Pastor, em virtude do Evangelho proclamado neste dia nos três ciclos anuais da liturgia, tirados do capítulo 10 de São João. Por este motivo, celebra-se hoje o Dia Mundial de Oração pelas Vocações Sacerdotais e Religiosas. A imagem do pastor, tão distante da nossa socidade urbana, é símbolo do infinito amor de Deus pela humanidade, manifestado em Cristo Jesus.

O pastor arrisca a própria vida pelas ovelhas. O mercenário não se preocupa senão com a própria vida, seu sucesso, sua carreira. Se hoje Jesus propusesse de novo a mesma parábola, nos mostraria que o perigo ao rebanho viria não somente dos lobos mas dos falsos pastores, cuja preocupação seria o carreirismo, a posição, as honras, o prestígio e o dinheiro.

Os jovens provenientes de todas as partes do mundo que pediam ao Santo Padre, naquele inesquecível Domingo de Ramos de 1984, faltando uma semana para o encerramento do Ano Santo Extraordinário da Redenção, que a experiência de se encontrarem continuasse no futuro, eram filhos de uma geração marcada pela chamada revolução dos costumes de 1968. Seus pais, influenciados pelo "é proibido proibir" de movimentos que pregavam o chamado amor livre e a contestação a toda e qualquer instituição, de certo modo tentavam inventar outro estilo de relação familiar, privando-os de um direito inalienável: era de fato, uma geração sem pais. Na pessoa do Papa, de João Paulo II, descobriram a imagem do Bom Pastor, do Pai Comum. As Jornadas Mundiais da Juventude são uma resposta a uma juventude carente de paternidade, necessitada de verdadeiros pastores, sedenta de Deus.

São Marcos

Para comemorar o dia de São Marcos, que foi agora no dia 25 postei essas breves informações sobre esse grande evangelista.Viva São Marcos!!!!!

São Marcos, Apóstolo de Cristo de origem pouco conhecida, autor do segundo dos evangelhos. Era judeu de origem e de uma família tão cristã que sempre acolheu aos primeiros cristãos em sua casa: "Ele se orientou e dirigiu-se para a casa de Maria, mãe de João, chamado Marcos; estava lá uma numerosa assembléia a orar" (Atos 12,12)

A principal fonte de informações sobre sua vida está no livro Atos dos Apóstolos. Filho de Maria de Jerusalém e primo de Barnabé, já se havia convertido ao cristianismo quando Paulo e Barnabé chegaram a Jerusalém (44) trazendo os auxílios da Igreja de Antioquia (At 11,30).
Acompanhou Barnabé e Paulo a Antióquia (12,25), na hoje Turquia, onde atuou como auxiliar de Paulo, mas voltou à Jerusalém quando chegaram a Perge, na Panfília. Depois ele e Barnabé teriam embarcado para à ilha de Chipre (13,4-5), na sua primeira viagem apostólica, porém o apóstolo não voltou a ser mencionado nos Atos.
De Chipre passou a evangelizar a Ásia Menor e, em decorrência de alguns conflitos, separou-se de Paulo e Barnabé em Perge (Panfília) e voltou para Jerusalém (13,13).
Voltou a Chipre (50) acompanhado apenas de Barnabé (15,39) e depois foi para Roma como colaborador de Paulo, prisioneiro naquela cidade (Cl 4,10; Fm 24). É possível que tenha deixado Roma antes da perseguição de Nero (64), pois depois (67) o apóstolo de Tarso, prisioneiro pela segunda vez, escrevia a Timóteo pedindo-lhe que levasse consigo, de Éfeso para Roma, o seu discípulo e colaborador, já que este lhe era muito útil em seu ministério (2Tm 4,11). Em Roma, também entrou em contato com Pedro, pois este, dirigindo-se aos fiéis do Ponto, da Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, saúda-as em nome do evangelista, a quem afetuosamente chama de filho (1Pd 5,13). Provavelmente escreveu em Roma o Evangelho (50-70) que traz o seu nome e que compila e reproduz a catequese de Pedro. Seu Evangelho destinou-se aos cristãos provenientes do paganismo e tem um estilo simples e vigoroso e com seus 661 versículos, é o Evangelho menos extenso. No século II, o bispo Pápias de Hierápolis, Anatólia, afirmou que ele teria sido intérprete de São Pedro. Embora sejam parcas as informações sobre o evangélico, é indiscutível sua importante participação nos primeiros tempos da igreja cristã. Na Itália seu nome está ligado à cidade de Veneza, para onde mercadores venezianos provenientes de Alexandria, transportaram o que diziam ser as suas relíquias (828). Seu símbolo como evangelista é o leão e a Igreja Católica festeja seu dia em 25 de abril, data em que o evangelista teria sido martirizado.


Enquanto alguns pesquisadores defendem que São Marcos morreu de causas naturais em Alexandria, no Egito, no ano de 68, outros afirmam que ele foi martirizado.
características:
*cristão em profunda comunhão com Deus e com os irmãos;

*missionário que anuncia e testemunha a boa nova de Jesus;

*articulador de novas comunidades e pastor dedicado ao Reino;

*escritor que procura transmitir ao mundo a vida, obra e ensinamento de Jesus, nosso Salvador, Mestre e Senhor.

fonte :
http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_3428.html

domingo, 22 de abril de 2012

Jornadas, encontro com o Senhor

Já era quase noite naquele primeiro dia da semana, em que a morte fora vencida pelo Senhor da vida, a quem o livro do Apocalipse chama de O VIVENTE. Reunidos no Cenáculo, os Onze recordam os últimos acontecimentos : o Senhor aparecera a Simão e ao discípulo amado, há pouco haviam retornado aqueles dois que, desiludidos e decepcionados, tinham resolvido abandonar o grupo rumo a Emaús.

Neste instante, Cristo Ressuscitado aparece no meio deles e é tanta a alegria que lhes invade o coração que eles nem podiam acreditar naquilo que viam com os próprios olhos.

Para provar-lhes de que não se tratava de um fantasma, o Senhor lhes pergunta: tendes algo para comer? E comeu com eles... Este gesto comporta vários significados e interpretações: Jesus quereria mostrar que não se tratava de um fantasma, que sua ressurreição é algo concreto. Poderíamos interpretá-lo também numa chave eucarística, o banquete pascal por excelência. No entanto, não podemos nos esquecer da dimensão festiva, quotidiana. A Páscoa desemboca naquilo que há de mais natural, mais humano: comer juntos, festejar, transformando a convivência do dia a dia em celebração. Eles de fato tinham um grande motivo para celebrar!

As Jornadas Mundiais da Juventude surgem desse desejo: celebrar a fé. Sob o influxo do Concilio Vaticano II, os chamados Movimentos e Novas Comunidades, como os Focolarinos , Comunhão e Libertação, Comunidade de Santo Egidio, Neo Catecumenato, Beatitude, Renovação Carismática, entre outros, atraem multidões de jovens desejosos de encontrar respostas para suas inquietações interiores, e celebrar a fé comum. Os grandes encontros são uma marca destas comunidades. Em Loreto, Rímine, nas chamadas Mariápoles, percebe-se o desejo de celebrar juntos a beleza da fé. Naquele inesquecível Domingo de Ramos de 1994, no Jubileu da Juventude em Roma, uma multidão de jovens exprime um desejo ao Santo Padre: que esta experiência continuasse.

domingo, 15 de abril de 2012

Asas de Deus

 Depois de um incêndio florestal no Parque Nacional de Yellowstone, guardas florestais começaram a sua caminhada até uma montanha para avaliar os danos do inferno e um ranger encontrou um pássaro literalmente petrificado em cinzas, empoleirado na base de uma árvore. Um pouco enojado com a visão misteriosa, ele derrubou o pássaro com uma vara. Quando ele bateu nela delicadamente, três ...filhotes minúsculos correram sob as asas de sua mãe morta. A mãe amorosa, em plena consciência do desastre iminente, tinha levado seus filhos para a base da árvore e reuniu-os debaixo das asas, instintivamente sabendo que a fumaça tóxica subiria. Ela poderia ter voado para a segurança, mas, se recusou a abandonar seus bebês. Em seguida, o incêndio chegou e o calor tinha queimado seu corpo pequeno, a mãe havia permanecido firme... porque ela tinha se disposto a morrer, assim que aqueles sob a cobertura de suas asas viveriam.

"Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas você encontrará refúgio". Salmo 91:4

fonte:http://www.facebook.com/pages/Fontes-do-Amor/165055223600920

sábado, 14 de abril de 2012

A ratoeira

 Um rato olhando pelo buraco da parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos. Foi ao galinheiro e falou:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!!
A galinha disse:
... - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o chiqueiro e disse ao porco:
- Há uma ratoeira em casa, uma ratoeira !!!
O porco respondeu:
- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Ratoeira é pra pegar ratos. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então a vaca. E ela lhe disse:
- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!!!
Então o rato voltou para casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando uma vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pegado. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pegado a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. E todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou sua faca e foi providenciar o ingrediente principal: galinha. Como a doença da mulher piorasse, os amigos, parentes e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar aquele povo todo.

Conclusão: "Na próxima vez em que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco."

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O poder da fofoca

Um senhor, há muito tempo, tanto falou que seu vizinho era la...drão que o rapaz acabou preso! Dias depois, descobriram que era inocente.
O rapaz foi solto, e processou o homem.
No tribunal, o velho diz ao juiz:
- Comentários não causam tanto mal.
E o juiz responde:
- Escreva os comentários num papel, depois pique e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença. O senhor obedeceu e voltou no dia seguinte.
- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem - disse o juiz. Responde o velho:
- Não posso fazer isso. O vento deve tê-los espalhado, já não sei onde estão. Responde o juiz:
- Da mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, a ponto de não podermos consertar o mal. Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada.

"Porque quem quer amar a vida, e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano".
I Pedro 3:10.

fonte: http://www.facebook.com/#!/pages/Fontes-do-Amor/165055223600920

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Mensagem de Páscoa

"Ide depressa e dizei aos discípulos que Ele ressuscitou dos mortos."(Mt 28,7)

 Eis o anúncio dos anjos às mulheres que foram ver o túmulo de Jesus ao amanhecer do primeiro dia da semana. O silencioso sábado que sucedeu o sepultamento do Senhor havia passado. A perplexidade diante da sua morte e do aparente fracasso de tantas expectativas para o futuro era agora substituída pelo grande clamor da alegria pascal: "Cristo ressuscitou. Aleluia!"
 O brilho daquela aurora definitiva desfez todas as trevas da dor, da angústia e da dúvida. Os que esperavam confiantes na promessa do Senhor viram o túmulo vazio, atestando que Ele já não estava ali, mas havia ressuscitado como prometera (cf. Mt 28,6).
 O anúncio desta realidade se repete pelos séculos afora - "Ide depressa e dizei aos discípulos que Ele ressuscitou dos mortos" - e passa através das gerções, de discípulo para discípulo assim como as velas da Vigília Pascal vão se acendendo umas às outras.
 Hoje, como discípulos missionários, somos herdeiros da benção e, ao mesmo tempo, da missão. É preciso continuar vencendo as trevas da dúvida pela graça da fé, o tédio da falta de sentido para a vida pelo entusiasmo de um ideal sempre novo, a cultura da morte pela experiência da ressurreição.
 Nós, que vivemos o ano do discipulado em nossa Arquidiocese e nos preparamos para o Ano da Fé, pedido pelo Papa Bento XVI, enquanto vivenciamos toda a expectativa da Jornada Mundial da Juventude, somos chamados a "ser" sinal de Ressurreição para todas as situações que a grande cidade vive. Tivemos acontecimentos que nos machucaram logo no início deste ano, mas também experimentamos a esperança da superação pascal. Que agora, ao celebrarmos a Páscoa , todos nós façamos Páscoa: vivamos essa passagem da morte para a vida, do pecado para a graça! Anunciemos sempre como a grande novidade de todos os tempos: Jesus Ressuscitou e nós somos testemunhas!
 Tomemos para nós este convite dos anjos e vamos depressa dizer ao mundo que Jesus ressuscitou e que esta é a causa da nossa alegria! Se nos comprometermos com este anúncio, não apenas teremos a melhor e mais santa Páscoa, como nossa vida terá um permanente sentido pascal, em que tudo se faz renovado!
 Desejo a cada um dos caríssimos amigos da Arquidiocese que a luz pascal ilumine suas vidas e ideais! Sejamos o eco de tantas gerações de cristãos que O encontraram e testemunhemos com a vida a grande novidade pascal. Que ressoe novamente em nossos dias, nos corações dos que creem em Cristo, como sempre ressoará em todos os tempos: Cristo ressuscitou! Aleluia! Verdadeiramente Ressuscitou, Aleluia!
                                                        D. Orani João Tempesta
                                                                      Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro

domingo, 8 de abril de 2012

Via Sacra

A Via Sacra é uma oração que nos lembra o caminho da dor e do sofrimento de JESUS, no percurso de sua Divina missão Redentora, quando de modo perfeito e heróico, demonstrou uma profunda obediência ao PAI ETERNO e um infinito Amor à humanidade de todas as gerações.
Normalmente é rezada as Quartas-feiras e Sextas-feiras no período da Quaresma. Todavia, por sua importância e valor espiritual, deveria ser lembrada nos demais meses do ano, por todos aqueles que se sentirem sensibilizados à amenizar as dores do Redentor e quiserem se irmanar aos sofrimentos de JESUS, penitenciando-se de suas próprias culpas e das transgressões da humanidade.
Rezar a Via Sacra é reviver na mente e no coração a grandeza do Amor de DEUS, que para Salvar e Redimir a humanidade de todas as gerações, entregou o seu Divino FILHO em holocausto, como Vítima Perfeita para lavar os pecados de todos nós!
1ª Estação: Jesus é condenado a morte
Estava definitivamente concretizado o mais absurdo e abominável processo de julgamento que se tem notícia, jamais igualado em sordidez, em torpeza e na vergonhosa baixeza de seus critérios, envolvendo testemunhas preparadas, com acusações falsas que conduziu à decisão condenatória.
Judas Iscariotes traiu seu próprio amigo, entregando JESUS para ser preso. Os soldados agarraram o SENHOR e O levaram diante de Pilatos, para ser julgado. Apresentaram falsas acusações e influenciaram a multidão para pedir a condenação DELE à morte.
E para agradar à multidão, Pilatos deixou que levassem JESUS para ser crucificado.
O que aconteceu a JESUS está acontecendo hoje com as famílias. Poucas vozes se levantam para defender a instituição familiar. A
"multidão", formada pela mentalidade do poder, da comunicação enganosa, vai desunindo as pessoas, jogando filhos contra os pais, na busca de auferir vantagens e em nome de uma liberdade que mata e escraviza e assim, vai crucificando as famílias.
Em algumas famílias, os filhos saem de casa para procurar trabalho e escola. Mas, em muitas famílias, jovens saem para
"experimentar a liberdade". E os pais sofrem com a falta de juízo dos filhos, se entristecendo com as suas experiências ousadas e muitas vezes, sentindo vergonha pela falta de dignidade e demonstração de total ausência de princípios morais.
2ªEstação: Jesus carrega sua cruz
A Cruz é um antigo instrumento bárbaro de suplício, usado por vários povos para executar os condenados à morte. JESUS recebeu a sua Cruz, um grosso e pesado madeiro que apoiou em seu ombro.
Diante de Pilatos, algumas pessoas gritavam em defesa de JESUS. Mas a multidão gritava mais forte, pedindo que ELE fosse crucificado! E a gritaria venceu!
E JESUS saiu carregando a Cruz para o lugar chamado Calvário.
Quem faz maldade aos outros esquece rápido. Mas as vítimas da maldade terão que seguir pelo caminho da dor e do sofrimento. Quantas famílias são destruídas porque o pai ou a mãe decidiu abandonar o lar e seguir outro caminho! E a família segue com a pesada Cruz do abandono e muitas vezes até do empobrecimento.
A felicidade não é encontrada por quem a busca só para si mesmo. A única felicidade que se tem vem da que se dá. Se faço alguém feliz, eu também serei mais feliz.
3ªEstação: Jesus cai pela primeira vez
Numa ladeira com degraus de pedra, ELE cai pela primeira vez, batendo com o joelho esquerdo forte contra o piso rústico, esfolando-o por causa do peso da Cruz. Os soldados que O escoltava, severos e cruéis, com os chicotes forçaram-no a levantar-se e continuar a caminhada.
No inicio de sua missão JESUS disse:
"O ESPÍRITO DO SENHOR está sobre Mim, porque ELE ME ungiu para evangelizar os pobres; ME enviou para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos, e para proclamar um ano de graça do SENHOR". (Lc 4,18-19)
No entanto, por causa da maldade das pessoas, ELE mesmo se tornou vítima da crueldade humana.
Cansado e abatido pelo sofrimento, JESUS é empurrado pelos soldados e cai por terra.
Casar, constituir uma família, viver em paz, é o ideal que motiva os jovens ao casamento. Mas, muitos casais não estão preparados para enfrentar as dificuldades da vida. Diante dos primeiros problemas, brigam e se separam. A queda de JESUS nos ensina que a vida não é feita só com coisas boas. Existem as dificuldades no caminho. Mas, o importante é ter coragem de levantar depois das quedas e seguir em frente.
Abençoai SENHOR, as nossas famílias, nos ensinai a perdoar as fraquezas e as quedas de cada um, como o SENHOR perdoou tantas vezes os nossos pecados. Ajudai-nos a caminhar juntos.
4ªEstação: Jesus se encontra com sua Mãe
A multidão se espremia entre as paredes das casas, das estreitas ruas, pois queriam avidamente presenciar os lances que aconteciam. ELE cansado, fez uma pausa. Seu Corpo estava coberto de chagas que sangravam. Da cabeça, furada pelos espinhos da ignóbil coroa desciam veios de sangue pelo rosto, cobrindo os olhos e turvando a visão. Ao erguer a face, depara com o olhar triste e amargurado de Maria, Sua MÃE, impressionada com a intensidade da maldade do mundo. Ao presenciar todo aquele sofrimento, aquela terrível e brutal tortura que seu querido Filho enfrentava, sentiu uma pungente dor transpassar o seu coração.
JESUS, Maria e os Discípulos tinham ido a Jerusalém para participar da festa da Páscoa dos judeus, como faziam todos os anos, em obediência a Lei. Mas com a prisão de JESUS as coisas mudaram. Os dias que eram para viver em festa se transformaram em dias de dor e sofrimento. Quando NOSSA SENHORA soube da prisão de seu Filho, foi à sua procura.
E foi no caminho do Calvário que MÃE e Filho se encontraram.
Ao casar e criar os filhos, os pais sempre planejam uma vida de alegria para todos, repleta de realizações, e se esforçam para que isto se concretize, procurando fazer da vida em família uma verdadeira festa. Mas muitos pais são apanhados de surpresa com notícias que apertam o coração! É uma filha que fugiu de casa ou ficou grávida na adolescência; um filho que se envolveu com o uso de drogas, ou sofreu um acidente violento ... E uma espada de dor transpassa o coração dos pais!
Ensinai-nos SENHOR, a sermos solidários com os que sofrem, e dai-nos forças para caminhar com eles na luta para recuperarmos a saúde, a alegria e a vida.
5ªEstação: Simão cirineu ajuda a carregar a cruz
ELE estava debilitado pela noite mal dormida e sem alimentação, além dos maus tratos e flagelos que recebeu no pretório. Parecia que dificilmente chegaria ao local da crucificação no Gólgota, que significa lugar da Caveira ou Calvário. Em sentido contrário vinha Simão, o Cirineu, que voltava do campo para a sua casa. Obrigaram-no a carregar a Cruz de JESUS.
Simão trabalhava no campo desde cedo, não conhecia o SENHOR e nem sabia porque ELE estava sendo condenado a morrer na Cruz.
Certamente JESUS percebeu o acontecimento, olhou para aquele homem e o abençoou. E a bênção do FILHO DE DEUS permaneceu para sempre na vida de Simão e de toda a sua família.
As pessoas que vivem isoladas, como os idosos que são abandonados nos asilos, os migrantes que vivem longe das famílias, as crianças que vivem nas ruas, carregam sozinhas a sua cruz ... Como se sentem felizes quando alguém se aproxima e se interessa em fazer amizade com elas!
Cada vez que fazemos alguma coisa para aliviar o sofrimento de uma pessoa, estamos renovando o gesto de Simão, o Cirineu, que ajudou JESUS a carregar a Cruz.
6ª Estação: Verônica enxuga o rosto de Jesus
A esta altura do percurso, por terem ultrapassado o portão do muro que fechava a cidade, grande parte do povo que já conhecia aquelas cenas, perderam o interesse e debandaram. Uma mulher aproximou-se e enxugou o rosto ensanguentado do SENHOR.
A procissão do Calvário ia percorrendo o seu caminho. Muitas pessoas viam mas permaneciam à distância. Uma mulher chamada Verônica, sentiu que não podia ficar indiferente. Passou decididamente pela multidão, escapou dos soldados romanos e enxugou o rosto de JESUS.
E no pano em que Verônica enxugou o rosto do SENHOR ficou gravada a imagem do FILHO DE DEUS.
Hoje vemos a imagem do servo sofredor em cada rosto de nossos irmãos marginalizados pela sociedade, e não podemos ficar indiferentes, precisamos ajudá-los fazendo alguma coisa.
A Campanha contra a Fome tem sido muito útil e importante para aliviar o sofrimento das famílias carentes. Ajudai-nos SENHOR, a ser mais generosos, ter coragem para procurar e participar da luta contra a miséria e o sofrimento na periferia das grandes cidades e principalmente no norte do Brasil.
7ªEstação: Jesus cai pela segunda vez
Mais um trecho caminhado de uma distância de aproximadamente 600 metros, que separava o Tribunal romano na Fortaleza Antonia do Calvário, local da crucifixão. O cansaço do SENHOR era muito grande. Os soldados sem qualquer sentimento de piedade, empurraram-NO para que caminhasse mais ligeiro. Uma ponta de pedra enviesada no caminho derrubou o SENHOR pela segunda vez.
JESUS sabia que iria enfrentar um cruel sofrimento. O seu Espírito estava preparado, mas o seu Corpo estava cansado e abatido. ELE caminhava com dificuldade, e mais uma vez tropeçou e caiu.
ELE Estava sofrendo por causa dos nossos muitos pecados, estava sendo castigado por causa das nossas incompreensíveis maldades.
Muitas famílias seguem com dificuldades pelos caminhos da vida. São muitos obstáculos: desconfianças, brigas, alcoolismo, drogas, fome, doenças, etc. Há momentos de quedas, quando tudo parece ter chegado ao fim. Lembremos a perseverança de JESUS, sua fé, sua força e sua coragem, inspiremos no modelo do SENHOR e levantemos a cabeça para continuarmos firmes na caminhada existencial.
SENHOR, protegei-nos, para que nenhuma dificuldade venha interromper ou desviar-nos do projeto de vida que o SENHOR nos confiou. Aumentai a nossa fé e a nossa esperança.
8ªEstação: Jesus consola as mulheres de Jerusalém
A guarda romana zelosa no cumprimento de sua missão, não permitiu que o SENHOR parasse um pouco para descansar. Já estavam próximos ao Monte Calvário quando ELE observou mulheres ao lado do caminho que lamentavam os SEUS sofrimentos.
Entre aqueles que acompanhavam e presenciavam o desenrolar dos acontecimentos, haviam algumas mulheres postadas ao lado do caminho que choravam e lamentavam por causa DELE. JESUS voltou-se para elas e disse:
"Mulheres de Jerusalém! Não chorem por Mim, mas por vocês e pelos seus filhos". (Lc 23,28)
NOSSO SENHOR não quer que as pessoas fiquem somente olhando para ELE e lamentando o seu sofrimento. ELE quer que as pessoas se voltem para a realidade de suas próprias vidas, percebam as situações de sofrimentos causados pelos reveses da existência e lutem para superá-las e vencê-las, sobretudo não se esquecendo de exercitar as necessidades do próprio espírito, para poder contar com o precioso auxílio DELE, objetivando vencer todos os obstáculos do cotidiano.
SENHOR, fortalecei a fé no coração das pessoas que trabalham em defesa da família e da promoção humana.
9ªEstação: Jesus cai pela terceira vez
Todos nós temos capacidade para avaliar a grandeza dos problemas e dificuldades enfrentadas pelo SENHOR, lembrando sobretudo que o percurso era acidentado e excessivamente longo, para qualquer homem cansado pelas dores, em jejum e traumatizado por abomináveis e covardes flagelos. Então não é difícil admirar a imensidão do esforço feito por JESUS, para cumprir sua Missão Redentora até o fim!
Depois de falar com as mulheres que choravam, JESUS retomou o seu caminho, mas os centuriões romanos, homens severos e violentos, empurraram-NO com brutalidade, provocando a terceira queda.
ELE foi preso, condenado e levado para ser morto, e ninguém se importou com o que ia LHE acontecer.
A organização do povo em sindicatos, associações, grupos de famílias, pode ajudar a preservar e a melhorar as condições de vida. Por exemplo: quantas pessoas já conseguiram vencer o vício das drogas e do alcoolismo, com a ajuda da comunidade! Existe a
"Associação Alcoólicos Anônimos", que ajuda a recuperação dos dependentes de bebidas. Existem também as "Fazendas da Esperança ", para a recuperação dos viciados e dependentes de drogas. O importante é querer recomeçar sempre, não podemos desistir da vida e ficar caído pelo caminho.
SENHOR, ajudai-nos a compreender que não basta ficarmos reclamando dos sofrimentos da existência. Precisamos agir com decisão, para construirmos uma vida melhor. Dai-nos sensibilidade e paciência!
10ª Estação: Jesus é despojado de suas vestes
Chegando ao Gólgota, os soldados O empurraram contra o solo e tiraram as Suas roupas, rasgando a veste íntima em quatro partes e depois, lançaram sorte sobre a túnica, que era inteiriça, para ver quem ficaria com ela.
A maldade e o desejo de explorar os outros tornam as pessoas insaciáveis. JESUS só tinha a roupa do Corpo e até isto arrancaram DELE.
A violência do Calvário continua nas cidades e nos campos de nosso Brasil. E as vítimas estão em todos os lugares: pessoas passando fome, crianças abandonadas, assaltos e assassinatos que vão manchando de sangue o solo brasileiro.
Feliz quem segue o caminho do SENHOR e observa os seus ensinamentos. Este será abençoado e protegido pela graça Divina, recebendo como recompensa a Vida Eterna.
11ª Estação: Jesus é pregado na cruz
Simão, o Cirineu, deixou a Cruz próximo a JESUS enquanto os soldados romanos crucificavam os dois ladrões. Depois vieram até ELE. Deitaram-NO sobre o madeiro e com violência pregaram a mão direita, enfiando um cravo de ferro que penetrando em sua carne rasgou o tecido, atravessou o pulso e se fixou na Cruz, enquanto o sangue jorrou pelo rompimento das veias e vasos sanguíneos dilacerados pela brusca penetração. Do mesmo modo, com força e brutalidade, pregaram a mão esquerda e também ambos os pés, um sobre o outro, o pé direito encima do esquerdo, atravessados com um único cravo. Agora ELE estava definitivamente pregado à Cruz.
JESUS foi pregado na Cruz e elevado da terra; junto DELE foram crucificados dois malfeitores, Dimas e Germa, um à sua direita e outro à sua esquerda.
Um dos malfeitores pedia a JESUS:
"SENHOR, lembra-te de mim quando vieres com teu Reino". JESUS respondeu: "Em verdade EU te digo, hoje estarás comigo no Paraíso" . (Lc 23, 42-43)
JESUS sabia que a morte não era o fim. ELE sabia que era apenas uma passagem para a Vida Eterna na casa de DEUS PAI. Toda pessoa que se arrepende de suas faltas e se volta para o CRIADOR, ainda que seja na última hora, poderá receber o perdão Divino e ser acolhida no Céu.
Livrai-nos SENHOR, da vereda dos maus. Mostrai-nos a vossa misericórdia e guiai os nossos passos pelos caminhos que conduzem à Eternidade.
12ª Estação: Jesus morre na cruz
A respiração do SENHOR estava ofegante... Com dificuldade conseguia firmar os pés apoiando-os no cravo de ferro que os prendiam, para elevar o Corpo e poder respirar. Sofre o REDENTOR por causa de nossos muitos pecados e morre na Cruz! Nuvens pesadas envolveram o firmamento e a terra cobriu-se de trevas, acontecendo fortes tremores, fendendo-se as rochas, abrindo muitos túmulos dos quais ressuscitaram corpos de justos, ao mesmo tempo em que o véu do Templo judeu rasgou-se ao meio, de cima a baixo, sem qualquer intervenção humana. O SENHOR entregava o seu ESPÍRITO ao PAI ETERNO.
Perto da Cruz estavam a MÃE de JESUS e a irmã dela, e também Maria Madalena e Maria mulher de Cleófas. Quando JESUS viu sua MÃE ao lado do Discípulo que ELE amava, lhe disse:
"Mulher, eis o teu filho! (Jo 19, 26)
Em seguida, olhando para João Evangelista, disse:
"Eis a tua Mãe!" ( Esta foi a última Vontade do Redentor, o último capítulo do Divino Testamento. Para nós, sem dúvida, foi uma grande surpresa, um presente o mais amado e o melhor de todos, afinal. Aquele Discípulo representava todas as pessoas, a humanidade inteira, inclusive cada um de nós. JESUS nos deu a sua MÃE para ser também a MÃE Espiritual de toda humanidade, a nossa preciosa Mãe que intercede a nosso favor em todas as nossas necessidades).
Quando JESUS viu que tudo estava terminado, ELE gritou bem alto:
"PAI, em tuas mãos entrego o Meu ESPÍRITO". (Lc 23, 46)
Depois de dizer isso, baixou a cabeça e morreu!
A Bíblia não fala o nome do Discípulo que estava ao lado de NOSSA SENHORA. É uma maneira de mostrar que naquele Discípulo está a imagem de todas as gerações, a humanidade inteira. Assim, o que JESUS disse a ele, está dizendo a cada um de nós:
Filhos, aí está a Mãe de vocês! A partir daquele momento, NOSSA SENHORA tornou-se a Mãe da Igreja, a Mãe de todos os cristãos, a Mãe de todos nós.
Ave Maria, cheia de graças, o SENHOR é convosco, bendita sóis vós entre as mulheres e bendito o fruto de vosso ventre, JESUS. Santa Maria, MÃE DE DEUS, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
13ª Estação: Jesus é descido da cruz
Como entardecia e não tinham notícias dos crucificados, os homens do Sinédrio que tramaram a morte do SENHOR, mandaram mensageiros pedir autorização a Pilatos para quebrar as pernas dos crucificados, a fim de acelerar a morte. Apesar de bárbaro, era um costume utilizado para apressar a morte dos condenados.
A patrulha pretoriana chegou ao Gólgota e quebrou as pernas dos dois ladrões. Vendo que JESUS estava morto, não LHE quebraram as pernas, mas para verificar, um dos centuriões cravou a lança com força no lado direito do SENHOR, penetrando entre a quinta e a sexta costela, atingindo o Coração. No mesmo instante saiu sangue e água.
Depois de pedir autorização a Pilatos, José de Arimatéia e Nicodemos compraram um lençol de linho branco e tiras de pano, e retiraram o Corpo de JESUS da Cruz.
E MARIA, sua MÃE, O recebeu em seus braços.
Nos braços de MARIA estava o Corpo de seu Filho querido; no Coração de MARIA permanecia a dor e a angústia de uma MÃE aflita, ao ver as consequências da maldade e da violência da humanidade!
Ó MARIA, mãe das dores, fortalecei a fé no coração de todas as pessoas de nossas famílias, a fim de que tenhamos serenidade para enfrentar os momentos mais difíceis em nossa vida e com o auxílio do SENHOR, possamos ultrapassar todas as dificuldades do cotidiano.
14ª Estação: Jesus é colocado no sepulcro
José de Arimatéia, Nicodemos e alguns Apóstolos auxiliados por pessoas piedosas e as Santas Mulheres, de acordo com o costume judeu, prepararam o Corpo do SENHOR ungindo-O com um mistura de aloés e mirra, e O envolveram com um lençol de linho. Respeitosamente em procissão conduziram JESUS para uma sepultura próxima, de propriedade de Arimatéia. Deitaram o Corpo do SENHOR numa saliência na rocha em forma de cama e fecharam a entrada com uma grande pedra.
O sepulcro foi aberto numa rocha, distante aproximadamente 100 metros do local da crucificação e onde ninguém tinha sido colocado antes. As mulheres que haviam seguido o SENHOR desde a Galiléia foram com os Discípulos, acompanhando o sepultamento DELE. Depois, elas voltaram para casa a fim de providenciarem perfumes e óleos objetivando fazerem uma digna preparação do Corpo de JESUS, porque naquele primeiro momento não foi possível, considerando que entardecia, estavam no final do "parasceve", véspera da festa da Páscoa dos judeus e a lei não permitia cuidar de defuntos naquele período. Quem cuidasse, adquiriria "impureza legal" e teria que se purificar para poder participar da Páscoa e no caso, não haveria tempo para a purificação. Assim, por causa do horário, fizeram as pressas o sepultamento do SENHOR.
Durante o sábado, também era proibido fazer qualquer atividade. Por isso, elas esperaram até a manhã de domingo para irem ao túmulo prestar a última homenagem a JESUS.
Entretanto, não será no sepulcro que as pessoas amigas de JESUS irão encontrá-LO. O óleo e os perfumes que as mulheres prepararam para ungir o Corpo do SENHOR deverão ser usados para aliviar o sofrimento dos doentes e dos feridos. São os vivos que precisam de nossa atenção. Quem morre vai para junto de DEUS. Por isso mesmo, a lembrança dos falecidos não deve trazer tristeza, mas deve motivar a nossa perseverança no mesmo espírito de fé, justiça e amor fraterno no mundo.
"EU vim para que todos tenham vida, e vida em plenitude". (Jo 10,10)
15ª Estação: A ressurreição de Jesus
Houve um forte tremor de terra, que fez rolar a pedra que fechava o túmulo do SENHOR, ao mesmo tempo em que uma luz brilhante veio de dentro e projetou no chão os soldados, como se estivessem mortos, paralisados contra o solo, enquanto JESUS ressuscitava gloriosamente envolvido numa esplendorosa luz.
Nós vos adoramos SENHOR JESUS e vos bendizemos! (
Ajoelhar)
Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo! (
Levantar)
No domingo bem cedo as mulheres foram ao túmulo, mas JESUS não estava lá. Próximo ao sepulcro elas viram dois homens com vestes claras e brilhantes, e eles lhes perguntaram:
"Por que procurais entre os mortos AQUELE que está vivo?" "ELE não está aqui, mas ressuscitou".(Lc 24, 5-6)
E a notícia da Ressurreição se espalhou rapidamente entre os discípulos.
E foi no meio dos Discípulos que o SENHOR manifestou a sua presença.
Antes de subir para junto do PAI, JESUS disse aos seus Discípulos:
"Toda autoridade sobre o Céu e sobre a Terra ME foi entregue. Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do PAI, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que EU estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos!" (Mat 28, 18-20)
Hoje o CRISTO Ressuscitado manifesta a sua presença através de todas as pessoas que vivem a fé e se comprometem na luta pela construção de um mundo novo, onde o amor, a justiça e a fraternidade são os sinais de que nós estamos com ELE, e ELE permanece conosco.
SENHOR, que a nossa família seja a Vossa família. Que a nossa casa seja a Vossa casa. E que a nossa vida seja uma continuação da Vossa presença no mundo.
PAI NOSSO:
PAI NOSSO que está nos Céus, santificado seja o Vosso Nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa Vontade assim na Terra como no Céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.
AVE MARIA:
Ave MARIA, cheia de graças, o SENHOR é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre JESUS. Santa MARIA, MÃE DE DEUS, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
GLÓRIA:

Glória ao PAI, ao FILHO e ao ESPÍRITO SANTO, como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Camapanha da Fraternidade: Encontros

Encontros da Campanha da Fraternidade:

1º- Uma doença grave: cair na tentação

O que o pecado faz no coração das pessoas e o modo como nosso mundo se organiza. Por que saúde pública? A saúde é um direito humano fundamental. A ninguém pode ser negado o acesso ao que for necessário para a recuperação da saúde. Então por que a saúde pública se tornou um problema? Trata-se da transformação da saúde em mercadoria,em negócio. O acesso à saúde é na prática,permitido a quem pode pagar. Então se pagar,tem o tratamento? Nem sempre. Em nossos dias, percebemos que até mesmo quem tem plano particular de saúde anda sofrendo nas esperas,brigando por autorizações que demoram a acontecer ou mesmo nunca chegam.
Ô tentação! Chô tentação!
Livra-nos Senhor, da tentação do dinheiro!
Livra-nos, Senhor, da tentação de colocar as pessoas em segundo plano.
Livra-nos, Senhor, da tentação de construir um país onde as pessoas não tenham assegurados os direitos humanos fundamentais.
Livra-nos, Senhor, da tentação de não lutar contra a tentação.
Os jovens se reunirão para anunciar Jesus Cristo e, n'Ele, com Ele e por Ele, construir um mundo novo. Um mundo onde a saúde seja direito assegurado a todas as pessoas.

2º- Para esta doença existe remédio!

A quaresma nos convida à conversão. Ela nos lembra que não basta identificar o problema. É preciso fazer alguma coisa. É preciso voltar nosso coração para Jesus Cristo. Infelizmente, quando o pecado toma conta, corremosípulos, faz o risco de não enxergar mais o pecado. As coisas parecem normais, lógicas. Afinal, todo mundo faz assim. No caso da saúde, corremos o risco de não acreditar mais em saúde pública. Corremos o risco de ficar correndo atrás de soluções individuais, na hora do desespero. Corremos o risco de não acreditar que,em Jesus Cristo, podemos vencer esta situação. Como fazer para superar estes riscos? Jesus, o maior conhecedor dos corações humanos, entendendo a fragilidade de seus discípulos, faz de tudo para os fortalecer.

Naquele tempo, Jesus começou a ensinar que era necessário que o Filho do Homem sofresse muito e fosse rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, fosse morto e depois de 3 dias, ressuscitasse. Então, tomou consigo Pedro, Tiago e João, e os levou sozinhos a um lugar à parte sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles. Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar. Apareceram-lhe Elias e Moisés, e estavam conversando com Jesus. Então, desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: "Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!"

A transfiguração hoje: Precisamos construir um mundo onde a saúde seja um bem acessível a todos. Sabemos, é claro, que não vamos conseguir fazer tudo de uma vez. Mas, podemos começar e avançar bastante.

Temos que transfigurar: Os cristãos sempre se preocuparam com os doentes. A história da Igreja está repleta de exemplos mais significativos é o da Pastoral da Saúde. Outro exemplo é o da Pastoral da Criança. A presença da Igreja junto aos enfermos é um sinal da caridade de Cristo que nos impulsiona a avançar mais, seguindo por águas mais profundas, pois esta é a consciência da Nova Evangelização. Não podemos ficar satisfeitos com o que já vem sendo feito. Esta presença tem que crescer cada vez mais.Este ano, teremos eleições em nível municipal. É bom que estejamos bem conscientes a respeito do voto. Precisamos nos preparar, em comunidade, para que, através de nosso voto, sejam escolhidos governantes com sensibilidade maior para a saúde pública. Estas e outras atitudes são importantes para que transformemos a realidade da saúde pública em nosso país. Estas e outras atitudes são consequências de corações transformados pelo Senhor Jesus.

3º- Para tomar o remédio tem que ter coragem

Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. No templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois. Espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. E disse aos que vendiam pombas: "Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!"

Sempre que ficamos indignados com alguma situação, sentimos vontade de agir imediatamente. Quando não acreditamos mais que alguma solução possa surgir, tendemos a querer destruir tudo. A radicalidade da atitude de Jesus deve ser mantida em nossos corações e nossas mentes. Devemos também encontrar formas de manifestar esta radicalidade em nossos dias. O que podemos fazer? Sabemos que a situação da saúde pública em nosso país tem muitas origens. A maior delas é o pecado, sem dúvida. O pecado, no entanto, se concretiza de diversos modos. Vejamos algumas formas de concretização do pecado na saúde pública entre nós:

*corrupção e desvio de verbas;

*dinheiro por fora para conseguir atendimento, que, pela lei, é gratuito;

*busca de soluções imediatas para esta ou aquela situação, sem olhar o problema como um todo;

*profissionais da área de saúde que se tornam descrentes, não lutando por um sistema público mehor;

*pouca preocupação com a prevenção;

*Automedicação.

Ao quebrar as bancas dos vendedores na porta do templo, Jesus nos convidava a quebrar nossa visão de mundo marcada pelo pecado. Os vendedores achavam que sua atividade estava certa. Ninguém questionava coisa alguma. O discípulo de Jesus Cristo é alguém que sempre questiona a realidade. É alguém que não se satisfaz com algo só porque a maioria das pessoas age daquele modo. É alguém que corre atrás das verdadeiras e mais profundas causas. É alguém que confia no seu Senhor!

Não podemos desistir nem partir para a briga simplesmente. Precisamos ganhar os corações, mostrando que nossa presença é marcada pela prática do amor e do bem. Ninguém fecha as portas para os amigos! Ninguém morde quem lhe estende a mão carinhosa. A partir desta atitude fundamental, podemos sonhar com muitas outras atitudes. Uma delas, por exemplo, é a participação nos Conselhos Municipais de Saúde. O cristão, quando participa, transforma a realidade.

4º- Agite antes de usar

Por que é que certas pessoas falam tanto em direitos humanos, mas, quando têm condições de fazer alguma coisa, acabam se envolvendo em esquemas, esquecendo-se dos irmãos que sofrem? Por que é que algumas pessoas só pensam em resolver seus problemas, não se preocupando com os outros? Por que é que existem pessoas que, mesmo quebrando juramentos, se fecham para a luta por um sistema de saúde mais humano e pensam apenas no que vão ganhar? Mas a resposta é uma só: tudo isso tem sua raiz mais profunda no pecado que toma conta do coração do ser humano. Por certo, deveremos trabalhar muito para que a situação da saúde pública no Brasil seja ainda melhor. Para fazê-lo, entretanto, precisamos deixar nosso coração se transformar por Jesus Cristo.

Naquele tempo, disse Jesus: "Quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus. Em verdade, em verdade, quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de DEUS. O que nasceu da carneé carne, e o que nasceu do Espírito é espírito. Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más."

Umas das realidades mais bonitas que podem acontecer a um ser humano é a conversão. É só lembrar de alguém que tenha realmente mudado de vida. Esta pessoa se torna feliz, realizada e mais firme diante das tempestades da vida. Conversão implica também esforço, empenho, vontade firme e paciência. Nós mesmos lutamos contra a nossa própria conversão. Nós resistimos bastante. Resistimos criando justificativas,inventando explicações ou amenizando a gravidade da situação. precisamos nos colocar diante da graça de Deus.

5º- Um passinho à frente, por favor

Assim como o enfermo, que sofre as consequências de sua doença, também o pecador sofre as consequências do pecado. Para vencer o pecado, precisamos fazer esforço. A graça de Deus age em nós, mas nós precisamos deixar a graça agir. Muitas vezes, nós atrapalhamos a ação da graça de Deus!. O que fazer para que a Campanha da Fraternidade continue? Há muito por fazer. Importa começar.

*Conscientização e estímulo a formas de vida mais saudáveis;

*defesa do meio ambiente;

*partilha de informações;

*ajuda na aquisição de medicamentos a preços mais baixos;

*paticipação nas associações voltadas para a defesa dos direitos de portadores de determinadas enfermidades;

*união da família, com ações educativas abrangentes;

*atença especial às crianças e aos idosos;

*estimular o uso dos serviços de saúde, de forma consciente, organizada e cuidadosa, visando à otimização de recursos públicos;

*comunicar sistematicamente problemas não resolvidos nos serviços de saúde à Ouvidoria do SUS(Difundir o disque saùde: 136);

*reivindicar atendimento humanizado, acolhedor e digno a todo cidadão em qualquer unidade de saúde.

Superar o vergonhoso jeitinho brasileiro é um desafio para toda pessoa com reta consciência. Superar este famigerado modo de resolver as coisas é obrigado de todo cristão.

Naquele tempo, disse Jesus: "Chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser glorificado. Em verdade, vos digo: se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só. Mas, se morre, não produz muito fruto. Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la para a vida eterna. Se alguém quer me servir, siga-me e, onde eu estiver, estará também aquele que me serve".

Campanha da Fraternidade

Quaresma e Campanha da Fraternidade são uma dobradinha que, na Igreja no Brasil,dá certo há exatamente 50 anos. Em 1962, naquele período em que se vivia o Concílio Vaticano II, era iniciada no Rio Grande do Norte, uma experiência que marcaria para sempre a vivência quaresmal, com a conversão dos corações e o compromisso por um mundo mais de acordo com os ensinamentos de Jesus.

Como sabemos, cada Campanha possui um tema específico. O deste ano é a saúde pública.Já em 1981, o tema da saúde era abordado(Saúde para todos). A novidade deste ano diz respeito a um aspecto bem específico, manifestado na palavra pública. Trata-se do acesso de todas as pessoas ao necessário para prevenção, manutenção e recuperação da saúde.Infelizmente, no mundo que vivemos, a saúde, assim como outros tantos bens fundamentais acabaram sendo envolvidos nos mecanismos do comércio. A consequência é clara : quem pode pagar leva; quem não pode vê o sofrimento aumentar. Neste sentido, a Campanha da Fraternidade deste ano encontra-se em forte continuidade com a do ano passado, que mostrava o que ocorre, em nível pessoal, comunitário e social, quando se põe o dinheiro em primeiro lugar(CF 2010 -Não podeis servir a Deus e ao dinheiro)

A Arquidiocese do Rio de Janeiro celebra a Quaresma e Campanha da Fraternidade fazendo ecoar as indicações do 11º Plano de Pastoral, que determina 2012 como o Ano do Discipulado. Trata-se de um tempo de acolhimento da pessoa e da mensagem de Jesus Cristo, em que todos os ídolos dever ser deixados de lado, para que surjam a paz, o bem comum, a concórdia, a justiça e a partilha.

Cada comunidade tem seu jeito de acolher o tema, sobre ele refletir e tirar ações concretas. São, como de costume, cinco encontros, um para cada semana, sempre voltados para o Evangelho do domingo seguinte. A Hora-Santa é um convite ao encontro com o Senhor Sacramentado para, com Ele, ratificar a certeza de que Ele quer nossos corações cada vez mais samaritanos. A Via-Sacra resume,em suas estações,as pricipais ideias da CF 2012.

Quando a Campanha da fraternidade nos convida a olhar uma situação específica, ela não está fazendo outra coisa que mostrar o que acontece quando o pecado domina o coração do ser humano.A partir de um exemplo concreto, toda a vida deve ser revista.

domingo, 1 de abril de 2012

Domingo de Ramos

A atitude das pessoas contemporâneas de Jesus, que o festejaram na sua entrada em Jerusalém e depois o abandonaram à mercê de seus algozes, se assemelha, muitas vezes, a atitudes de cada um de nós que louvamos a Cristo e nos enchemos de boas intenções para seguir os seus ensinamentos e, ao primeiro obstáculo, nos deixamos levar pelo desânimo, ou pelo egoísmo, ou pela falta de solidariedade e, mais uma vez, alimentamos o sofrimento de Jesus.

A Festa de Ramos com hosanas e saudações, prefigura a vitória de Cristo sobre a morte e o pecado, mas a hora definitiva ainda chegará. Jesus vai ao encontro da paixão com plena consciência e aceitação livre. Tem o poder de solicitar legiões de anjos que venham em seu auxílio, mas renuncia ao uso deste poder. Ele veio trazer a paz ao mundo, escolhe o caminho da humildade, a vontade do Pai se realizando.

Jesus entra em Jerusalém em clima de festa. Parece que Ele quer mesmo isso porque arma a cena que reproduz direitinho a profecia de Zacarias (o rei dos judeus virá como rei pacífico, montado num jumentinho, não numa montaria de guerra). É aquela aclamação. O povo festejava na expectativa de ter finalmente o prometido descendente de Davi, que ia reconduzir Israel a uma situação de vitória até maior do que as glórias idealizadas do passado. "Hosana ao filho de Davi", clamavam. E a lembrança das promessas feitas à dinastia de Davi alimentava certa imagem do Messias. O problema é que essa imagem de Messias poderoso, invencível, não ia combinar bem com o que aguardava Jesus pouco tempo depois.

Entre a entrada festiva como rei em Jerusalém e o deboche da flagelação, da coroação de espinhos e da inscrição na cruz (Jesus de Nazaré, rei dos Judeus), somos levados a pensar: Que tipo de rei o povo queria? E que tipo de rei Jesus de fato foi?

O povo ansiava por um Messias, mas cada um o imaginava de um jeito: poderia ser um rei, um guerreiro forte que expulsasse os romanos, um “ungido de Deus” capaz de resolver tudo com grandes milagres... É verdade que havia também textos que falavam no Messias sofredor, que iria carregar os pecados do povo. Mas essa idéia tão estranha não tinha assim muito apelo. Talvez o povo pensasse como muita gente de hoje: “de sofredor, já basta eu, quero alguém que saiba vencer”.

Deus, como de costume, exagera na surpresa. O Messias, além de não vir alardeando poder, entra na fila dos condenados. Para quem não olhasse a história com os olhos de hoje, não haveria muita diferença entre as três cruzes no alto do monte Calvário.

Domingo de Ramos é o portal de entrada da Semana Santa. Para as comunidades cristãs, esta semana maior sempre será um confronto com o problema do mal no mundo. Muito sofrimento. Além das catástrofes naturais, há no mundo muita opção de morte, desde a violência da guerra, o terrorismo, a violência urbana, a morte pela fome e as deficiências até a violência contra a própria natureza.Qual a saída? A guerra preventiva para vencer o terrorismo com o terrorismo? A imposição da idolatria do capital contra o império do mal?Ou a saída, certamente a mais difícil, não será a da proposta do Evangelho, que passa pelo mistério da paixão, morte e ressurreição do Senhor? Muitas vezes Jesus caminha ao nosso encontro e nós não o reconhecemos.

Tenhamos a coragem de viver estes dias da Paixão meditando os sofrimentos de Cristo, que são os nossos sofrimentos para vencermos a morte na alegria da Ressurreição.
  fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/eurico/220.htm