domingo, 8 de abril de 2012

Camapanha da Fraternidade: Encontros

Encontros da Campanha da Fraternidade:

1º- Uma doença grave: cair na tentação

O que o pecado faz no coração das pessoas e o modo como nosso mundo se organiza. Por que saúde pública? A saúde é um direito humano fundamental. A ninguém pode ser negado o acesso ao que for necessário para a recuperação da saúde. Então por que a saúde pública se tornou um problema? Trata-se da transformação da saúde em mercadoria,em negócio. O acesso à saúde é na prática,permitido a quem pode pagar. Então se pagar,tem o tratamento? Nem sempre. Em nossos dias, percebemos que até mesmo quem tem plano particular de saúde anda sofrendo nas esperas,brigando por autorizações que demoram a acontecer ou mesmo nunca chegam.
Ô tentação! Chô tentação!
Livra-nos Senhor, da tentação do dinheiro!
Livra-nos, Senhor, da tentação de colocar as pessoas em segundo plano.
Livra-nos, Senhor, da tentação de construir um país onde as pessoas não tenham assegurados os direitos humanos fundamentais.
Livra-nos, Senhor, da tentação de não lutar contra a tentação.
Os jovens se reunirão para anunciar Jesus Cristo e, n'Ele, com Ele e por Ele, construir um mundo novo. Um mundo onde a saúde seja direito assegurado a todas as pessoas.

2º- Para esta doença existe remédio!

A quaresma nos convida à conversão. Ela nos lembra que não basta identificar o problema. É preciso fazer alguma coisa. É preciso voltar nosso coração para Jesus Cristo. Infelizmente, quando o pecado toma conta, corremosípulos, faz o risco de não enxergar mais o pecado. As coisas parecem normais, lógicas. Afinal, todo mundo faz assim. No caso da saúde, corremos o risco de não acreditar mais em saúde pública. Corremos o risco de ficar correndo atrás de soluções individuais, na hora do desespero. Corremos o risco de não acreditar que,em Jesus Cristo, podemos vencer esta situação. Como fazer para superar estes riscos? Jesus, o maior conhecedor dos corações humanos, entendendo a fragilidade de seus discípulos, faz de tudo para os fortalecer.

Naquele tempo, Jesus começou a ensinar que era necessário que o Filho do Homem sofresse muito e fosse rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, fosse morto e depois de 3 dias, ressuscitasse. Então, tomou consigo Pedro, Tiago e João, e os levou sozinhos a um lugar à parte sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles. Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar. Apareceram-lhe Elias e Moisés, e estavam conversando com Jesus. Então, desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: "Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!"

A transfiguração hoje: Precisamos construir um mundo onde a saúde seja um bem acessível a todos. Sabemos, é claro, que não vamos conseguir fazer tudo de uma vez. Mas, podemos começar e avançar bastante.

Temos que transfigurar: Os cristãos sempre se preocuparam com os doentes. A história da Igreja está repleta de exemplos mais significativos é o da Pastoral da Saúde. Outro exemplo é o da Pastoral da Criança. A presença da Igreja junto aos enfermos é um sinal da caridade de Cristo que nos impulsiona a avançar mais, seguindo por águas mais profundas, pois esta é a consciência da Nova Evangelização. Não podemos ficar satisfeitos com o que já vem sendo feito. Esta presença tem que crescer cada vez mais.Este ano, teremos eleições em nível municipal. É bom que estejamos bem conscientes a respeito do voto. Precisamos nos preparar, em comunidade, para que, através de nosso voto, sejam escolhidos governantes com sensibilidade maior para a saúde pública. Estas e outras atitudes são importantes para que transformemos a realidade da saúde pública em nosso país. Estas e outras atitudes são consequências de corações transformados pelo Senhor Jesus.

3º- Para tomar o remédio tem que ter coragem

Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. No templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois. Espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. E disse aos que vendiam pombas: "Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!"

Sempre que ficamos indignados com alguma situação, sentimos vontade de agir imediatamente. Quando não acreditamos mais que alguma solução possa surgir, tendemos a querer destruir tudo. A radicalidade da atitude de Jesus deve ser mantida em nossos corações e nossas mentes. Devemos também encontrar formas de manifestar esta radicalidade em nossos dias. O que podemos fazer? Sabemos que a situação da saúde pública em nosso país tem muitas origens. A maior delas é o pecado, sem dúvida. O pecado, no entanto, se concretiza de diversos modos. Vejamos algumas formas de concretização do pecado na saúde pública entre nós:

*corrupção e desvio de verbas;

*dinheiro por fora para conseguir atendimento, que, pela lei, é gratuito;

*busca de soluções imediatas para esta ou aquela situação, sem olhar o problema como um todo;

*profissionais da área de saúde que se tornam descrentes, não lutando por um sistema público mehor;

*pouca preocupação com a prevenção;

*Automedicação.

Ao quebrar as bancas dos vendedores na porta do templo, Jesus nos convidava a quebrar nossa visão de mundo marcada pelo pecado. Os vendedores achavam que sua atividade estava certa. Ninguém questionava coisa alguma. O discípulo de Jesus Cristo é alguém que sempre questiona a realidade. É alguém que não se satisfaz com algo só porque a maioria das pessoas age daquele modo. É alguém que corre atrás das verdadeiras e mais profundas causas. É alguém que confia no seu Senhor!

Não podemos desistir nem partir para a briga simplesmente. Precisamos ganhar os corações, mostrando que nossa presença é marcada pela prática do amor e do bem. Ninguém fecha as portas para os amigos! Ninguém morde quem lhe estende a mão carinhosa. A partir desta atitude fundamental, podemos sonhar com muitas outras atitudes. Uma delas, por exemplo, é a participação nos Conselhos Municipais de Saúde. O cristão, quando participa, transforma a realidade.

4º- Agite antes de usar

Por que é que certas pessoas falam tanto em direitos humanos, mas, quando têm condições de fazer alguma coisa, acabam se envolvendo em esquemas, esquecendo-se dos irmãos que sofrem? Por que é que algumas pessoas só pensam em resolver seus problemas, não se preocupando com os outros? Por que é que existem pessoas que, mesmo quebrando juramentos, se fecham para a luta por um sistema de saúde mais humano e pensam apenas no que vão ganhar? Mas a resposta é uma só: tudo isso tem sua raiz mais profunda no pecado que toma conta do coração do ser humano. Por certo, deveremos trabalhar muito para que a situação da saúde pública no Brasil seja ainda melhor. Para fazê-lo, entretanto, precisamos deixar nosso coração se transformar por Jesus Cristo.

Naquele tempo, disse Jesus: "Quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus. Em verdade, em verdade, quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de DEUS. O que nasceu da carneé carne, e o que nasceu do Espírito é espírito. Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más."

Umas das realidades mais bonitas que podem acontecer a um ser humano é a conversão. É só lembrar de alguém que tenha realmente mudado de vida. Esta pessoa se torna feliz, realizada e mais firme diante das tempestades da vida. Conversão implica também esforço, empenho, vontade firme e paciência. Nós mesmos lutamos contra a nossa própria conversão. Nós resistimos bastante. Resistimos criando justificativas,inventando explicações ou amenizando a gravidade da situação. precisamos nos colocar diante da graça de Deus.

5º- Um passinho à frente, por favor

Assim como o enfermo, que sofre as consequências de sua doença, também o pecador sofre as consequências do pecado. Para vencer o pecado, precisamos fazer esforço. A graça de Deus age em nós, mas nós precisamos deixar a graça agir. Muitas vezes, nós atrapalhamos a ação da graça de Deus!. O que fazer para que a Campanha da Fraternidade continue? Há muito por fazer. Importa começar.

*Conscientização e estímulo a formas de vida mais saudáveis;

*defesa do meio ambiente;

*partilha de informações;

*ajuda na aquisição de medicamentos a preços mais baixos;

*paticipação nas associações voltadas para a defesa dos direitos de portadores de determinadas enfermidades;

*união da família, com ações educativas abrangentes;

*atença especial às crianças e aos idosos;

*estimular o uso dos serviços de saúde, de forma consciente, organizada e cuidadosa, visando à otimização de recursos públicos;

*comunicar sistematicamente problemas não resolvidos nos serviços de saúde à Ouvidoria do SUS(Difundir o disque saùde: 136);

*reivindicar atendimento humanizado, acolhedor e digno a todo cidadão em qualquer unidade de saúde.

Superar o vergonhoso jeitinho brasileiro é um desafio para toda pessoa com reta consciência. Superar este famigerado modo de resolver as coisas é obrigado de todo cristão.

Naquele tempo, disse Jesus: "Chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser glorificado. Em verdade, vos digo: se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só. Mas, se morre, não produz muito fruto. Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la para a vida eterna. Se alguém quer me servir, siga-me e, onde eu estiver, estará também aquele que me serve".

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