quinta-feira, 14 de junho de 2012

Jornadas, testemunho de fé

Quem de nós já não se deparou com rebeldes sem causa, que nos tomam de assalto, questionando e criticando a nossa fé, nossa igreja, cheios de perguntas mas, que, no fundo, não querem ouvir nenhuma resposta? Também Jesus, com profundo desgosto, conheceu esta realidade. Tomados pelo preconceito, diziam que Ele estava fora de si, acusando-o de louco, e por mais que suas obras falassem por si mesmas, não queriam ver. Chegaram a atribuir os milagres que realizava, pelo poder do Espírito Santo, a belzebu. Estavam fechados pelo egoísmo, pelo ódio. Essa rejeição levou Jesus a indicar, com o profundo desgosto, o pecado contra o Espírito Santo, que é a atitude de quem rejeita o perdão, de quem se nega a arrepender-se, que rechaça a mudança de vida, que se fecha à conversão. É um não a Deus, pronunciado lúcida e obstinadamente; não uma ação pecaminosa isolada, mas um permanente estado de rebelião, cegueira voluntária, de quem refuta a salvação. "Deus que te criou sem ti, não pode te salvar sem ti" dizia Santo Agostinho.

Em nossos dias, a mesma realidade. Quantos fatos evidenciam a verdade da fé cristã: em Lourdes, e em tantos santuários, quantas curas! Na vida dos santos, como Padre Pio, São João Maria Vianney fatos incontestáveis ocorridos ainda enquanto viviam e, em cada santo canonizado ou beatificado, quantos milagres! São realidades incontestáveis inclusive pela ciência. Mesmo assim, existem muitos que, sem nada ter examinado, dizem que é mentira, que não acreditam, que se trata de histerismo ou alucinação coletiva.

Também as Jornadas da Juventude encontraram críticos ferrenhos. Já em Buenos Aires, em 1987, encontraram resistência governamental. Em Paris, em 1997, os críticos de plantão pressagiavam que seria um fracasso, que não passariam de 30 mil os participantes. Logo na missa de abertura havia 300.000 jovens, e o número não parou de crescer, chegando a mais de 1 milhão de jovens, obrigando os mesmos veículos de comunicação a reconhecer, estupefatos, o enorme sucesso. Era comovente ouvir os jovens, em coro, dizer ao ancião e alquebrado João Paulo II: Santo Padre, você é nossa juventude!

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