"Dom Eugenio Sales zelou por nossa cidade durante décadas. Grande homem de Deus, ele será sempre lembrado por sua sabedoria, a força de seus ensinamentos, a perspicácia com que comunicava e defendia sua fé e o exemplo de caridade nos anos mais difíceis da história brasileira. Que ele continue protegendo e abençoando o Rio e os cariocas", diz a nota divulgada pela Prefeitura.
Dom Eugenio morreu de causas naturais por volta das 23h30 desta segunda, no Palácio Apostólico do Sumaré, na Floresta da Tijuca. O corpo do arcebispo emérito da Arquidiocese do Rio de Janeiro, de 91 anos, será velado a partir da manhã desta terça-feira na Catedral, onde será enterrado.
Foto: Reprodução Internet
Dom Eugenio marcou sua trajetória nos 30 anos em que ficou à frente da Arquidiocese do Rio como um autêntico peregrino da paz. Ele criou as pastorais do trabalhador, das favelas, das domésticas, da saúde, do menor, entre outras.
Em 67 anos dedicados à Igreja, o cardeal foi rotulado tanto como líder conservador quanto como “bispo vermelho”, por ter, no início do sacerdócio, ajudado a criar os primeiros sindicatos rurais no Rio Grande do Norte.Uma passagem importante da sua história, Dom Eugenio desafiou a ditadura militar no Brasil e na Argentina. Ele abrigou no Rio mais de quatro mil pessoas perseguidas pelos regimes militares do Cone Sul, entre 1976 e 1982.
Para assegurar o serviço prestado pela Arquidiocese, Dom Eugenio determinou que o “atendimento fosse realizado no Palácio São Joaquim e que apartamentos fossem alugados em nome da Mitra Arquiepiscopal do Rio. Dom Eugenio organizou as visitas do Papa João Paulo II ao país, em 1980 e 1987.
fonte: http://odia.ig.com.br/portal/rio/dom-eugenio-sales-foi-exemplo-de-caridade-define-prefeito-1.461036
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