Só depois da morte prematura
dos seus pais pôde unir-se ao grupo de senhoras que, com a aprovação do
arcebispo local, dirigiam em Guadalajara um pequeno hospital para os pobres, o
Hospital do Sagrado Coração. Em 1910, ela emitiu, de forma privada, os votos de
pobreza, castidade e obediência.
As companheiras escolheram-na,
em seguida, como superiora e, desse modo, com o conselho de eclesiásticos
autorizados, transformou a sua comunidade numa verdadeira congregação religiosa,
que assumiu o nome de Instituto das Filhas do Sagrado Coração de Jesus, aprovado
em 1930 pelo arcebispo de Guadalajara. Na ocasião, madre Nati, como ficou
conhecida, e as companheiras fizeram os votos perpétuos; e ela trocou o seu nome
para o de Maria de Jesus Sacramentado.
Exerceu o cargo de
superiora-geral entre 1921 e 1954, conseguindo conservar a sua fundação nos anos
difíceis da perseguição religiosa. Amou e serviu a Igreja, cuidou da formação
das suas co-irmãs, entregou a vida pelos pobres e sofredores, tornou-se um
modelo de irmã- enfermeira. Após deixar a direção da sua Congregação, passou os
últimos anos da vida, marcados pela enfermidade, em oração e recolhimento, dando
mais um testemunho de sua abnegação.
Morreu com a idade de noventa
e um anos, no dia 30 de julho de 1959.
O papa João Paulo II
declarou-a bem-aventurada em 1992. Continuamente recordada e invocada pelo povo,
que, pela sua intercessão, obteve diversos favores celestes, foi proclamada
santa pelo mesmo sumo pontífice no ano 2000.
Santa Maria de Jesus
Sacramentado Venegas, primeira mexicana canonizada, soube permanecer unida a
Cristo na sua longa existência terrestre, por isso deu abundantes frutos de vida
eterna, assim discursou o santo padre durante a solene cerimônia em Roma.
Santa Maria de Jesus Sacramentado Venegas rogai por nós!
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